Os que defendem o “socialismo” como uma idéia que seria perene e imutável, sempre clamando por sua realização, são, paradoxalmente, os que mais se afastam de Marx. Estão, na verdade, ancorados numa idéia de tipo religioso, que seria religiosamente sempre a mesma, imune à sua realização e às provas empíricas e históricas de sua realização. Para Marx, a natureza de uma coisa se definia por seu próprio processo. No caso, o socialismo seria a idéia e sua realização, o processo conduzindo de uma à outra revelando a sua própria natureza. Logo, o único procedimento adequado seria o de testar uma idéia por seu processo de realização, em que teríamos, por assim dizer, a prova de sua validade. Desvincular a idéia de sua realização seria um procedimento dogmático, que se afastaria de todo critério de cientificidade.
Leia a matéria de Denis Lerrer Rosenfiel em O Estado de São Paulo
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Um comentário:
Ele não é socialista. É chefe de quadrilha. Alulalá e os quarenta ladrões...
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