9 de fev. de 2008

O vacilão

Pois é né? O ministro Nelson Jobim, aquele que de tudo entende, tudo faz e tudo sabe, é só mais um vacilão. Ele viajou à França e à Rússia para discutir a construção de um submarino de propulsão nuclear brasileiro, a compra de caças para a Aeronáutica e a instalação de fábrica de blindados no Brasil.
Porém, tchan- tchan- tchan- tchan. Não deu certo. Ele justificou o fracasso jogando a culpa em quem? No idioma. "Não tivemos tanta fluidez na conversa."

Não existe serviço de diplomacia nestepaiz??????????????

4 comentários:

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Respondendo sua pergunta no post:
- Não! Depois que o barbudinho assumiu a cadeira de ministro das relações exteriores, ele conseguiu conspurcar um dos poucos orgulhos brasileiros, como já alertava, há muitos anos atrás, Meira Penna:

Peço licença para reproduzir Ipojuca Pontes, comentando Meira Penna em O Estado de S.Paulo, in http://www.meirapenna.org/publicacoes/artigos
/2003/01_01_artigo_de_ipojuca_pontes.htm

"...o autor envereda pelo terreno da psicologia social e, com agudo senso de humor, trata do caráter nacional dos povos, que, no seu entender, comportariam quatro tipos principais: "Em primeiro lugar, o padrão ideal que, a meu ver, é o da Inglaterra, onde tudo é permitido, salvo aquilo que é proibido. A Suíça oferece o segundo modelo, menos perfeito, o domínio do verboten, onde tudo é proibido, menos aquilo que é especificamente permitido (gestatten). O terceiro tipo é o dos países totalitários, de autoridade atrabiliária, em que tudo é proibido, mesmo aquilo que é permitido (como é o caso de Cuba e da antiga República Federal Alemã). Os países como o nosso, anárquicos, antinômicos, carnavalescos, pertencem à quarta categoria onde tudo é permitido, mesmo aquilo que é proibido."

Anônimo disse...

Hoje estou "naqueles dias", mesmo!
Alguém acha esse Jobim sério ou competente? Mas o Lula foi desenterrar o fantasma para pôr no Governo de novo. Ainda por cima na área de segurança. E o Sarney, o antigo chefe desarmado do poder armado (lembram, como era chamada a Arena?), nomeando todo mundo no âmbito da energia... Me poupe!!!

ma gu disse...

Alô, Adriana.

professora rô ficou muito senhoril, mesmo de chico (perdão). Rô, leia meu comentário em Voyeurismo Cívico. Também fica aqui a proposta de uma enquete no blog pela sua pergunta...

Anônimo disse...

Caríssima Adriana, Quem confia no Brasil na Europa? Na Ásia? Nos EUA, Canadá, México? Na Austrália? Em lugar nenhum, temos o rótulo melancólico de "idiotas". Eles sabem mais detalhes do que os brasileiro sobre as fraudes que só agora são reveladas (têm Estados organizados, infra-estruturas, Legislativos e Judiciários, aspectos estranhos ao viver nacional). E o assunto, se fosse sério (mas o rapaz já foi à Rússia e viu até que Pedro era pequeno, o cavalo era bem maior, chorou no túmulo do "Pai-ideológico" olhando a estrela da revolução que empolgou a sua geração) quem teria viajado? Elementar, hein Watson? O Jobim está vivendo os seus dias de turista patrocinado pelo Poder Público. Lamentável! O Brasil vive uma ressaca moral profunda. O País está em ruínas! Reze, só milagre!