Na matéria de ontem (leia aqui) noticiei que a Petrobrás havia dado como crime comum o roubo dos notebooks. Mas logo depois, o Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Valdinho Jacinto Caetano, descartou, nesta terça-feira, a hipótese de crime comum no caso do furto de dados sigilosos da Petrobras. Quatro notebooks e dois discos rígidos com informações estratégicas foram levados de um contêiner transportado pela norte-americana Halliburton no início deste mês.
Jacinto Caetano afirmou que "tudo indica" que o furto tenha sido "obra de espionagem industrial". "Havia mais equipamentos que foram deixados para trás. Essa forma de atuar indica que o roubo foi direcionado", disse o delegado, um dia depois do responsável pela perícia do local, Isaac Morais, ter afirmado à Folha de São Paulo que o furto seria crime comum.
"Havia material de escritório e laptops e se privilegiou o roubo desses, o que nos leva a descartar a hipótese de roubo comum. Até porque, em roubo comum, se leva o computador inteiro para utilização posterior e não o HD [disco rígido]. Quem procura o HD procura a informação nele contida", afirmou Caetano
O delegado criticou a segurança do sistema de transporte de dados importantes da estatal petrolífera. Na opinião de Caetano, ele é "falho".
3 comentários:
Alô, Giulio.
O sistema é 'falho' ou é apenas mais um factóide?
Oi, Giulio, oi magu, primeiro eles queriam transformar os roubos dos lap-tops em crime comum, como na morte de Celso Daniel (hehe). Agora vem a PF e desmente. Achar os suspeitos é que vão ser elas, pois esse PT é aluno atrasadinho de Maquiavel, mas aprendeu muito bem a lidar com informação e contra-informação.
Quando as investigações não interessam ao PT, eles plantam balões de ensaio.
Vão plantar que Judas morreu de gonorréia,Celso e Toninho foram mortos por alienígenas disfarçados de Nabucodonosor e João Batista comeu a cabeça de Herodías numa bandeja.
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