15 de fev. de 2008

Geração

Tudo bem, eu sou filha da geração sexo, drogas e rock and roll, legal, amor livre, paz e amor. Cresci aprendendo e ciente que um homem vai onde seu coração o leva, foi isso que tentei mostrar às minhas filhas. Fui atleta, busquei os limites, o melhor de minha forma física. Hoje com 40 anos me mantenho com caminhadas, ciclismo e meditação.
As academias nunca me encheram os olhos, acho que a gente sempre fica se sentindo aquém das mulheres sem um grama de gordura a mais sem uma celulite, os homens com bícepes e trícepes perfeitos nos fazem procurar em nossos parceiros a torneira de bom funcionamento, já que a barriga de tanque é praticamente impossível para quem leva uma vida normal.
As academias estão lotadas e a exemplo do jiu-jitsu temos atletas e drogados, marginais profissionais do esporte como os presos na Barra da Tijuca. As promessas de um corpo perfeito para o verão, definição muscular à jato, o corpo da Viviane Araújo em poucos meses, são ilusão e vale lembrar que cada um tem seu metabolismo e que atletas levam anos para alcançar o que as drogas prometem em meses. Existem profissionais sérios e drogas para os mais apressados e menos saudáveis. Seu corpo deve ser o reflexo da sua saúde. São tão narcotraficantes, falsários e homicidas a longo prazo como qualquer outro bandido que se enquadre nestas descrições, com uma diferença gritante, não são vítimas da pobreza, da miséria ou da falta de opção. São moradores de zona nobre, estudantes de bons cursos, freqüentadores de lugares caros e da moda, professores, farmacêuticos e a liste é interminável. Mostrando mais uma vez que principios nada tem haver com classe social.
Eu que já sou uma balzaquiana, prefiro me manter como na letra de Monsier Binot cantada por Joyce
Respirar bem fundo e devagar que a energia esta no ar. Bom é não fumar, é beber só pelo paladar, comer de tudo que for bem natural e só fazer muito amor que amor não faz mal...

Leia mais em o Dia online

Nenhum comentário: