O mundo assiste com surpresa às primárias das eleições americanas. Uma mulher ou um negro será o candidato ao cargo mais poderoso do mundo pelo Partido Democrata.
De um lado temos uma mulher, Hillary Clinton, ali também como representante do gênero que até poucas décadas atrás apenas cumpria o papel de servir ao marido. De outro lado, mesmo com o pouco tempo histórico desde o fim das políticas de segregação racial, temos Barack Obama, um negro até a pouco desconhecido. Ele se tornou, assim como Hillary, um forte candidato à presidência dos EUA, e da mesma forma em que venceu Hillary em estados onde há forte presença de negros, venceu também em Iowa, estado onde 93% dos seus habitantes são brancos, ou Dakota do Norte e Minnesota, na mesma situação.
O que é uma revolução senão a realização de uma mudança significativa sobre algo? Quem está realizando mudanças? A sociedade norte-americana que quer despejar do poder um ignóbil belicista, ou os arremedos de revolucionários abaixo do equador que defendem Hugo Chávez e seu despótico socialismo de 9 décadas de idade? Ora! São revolucionários sociais aqueles que defendem a ascensão de pessoas, independente de gênero e cor, ou aqueles que se aproximam e defendem seqüestradores e narcotraficantes com a desculpa de defender um socialismo falido que já produziu mais de cem milhões de mortos?
É preciso ter a consciência de que estamos vivendo um momento histórico, quer seja Hillary, quer seja Obama. Mesmo o Republicano McCain que já adotou posturas moderadas e criticadas pelo seu partido. McCain chamou de “agentes da intolerância” os líderes religiosos conservadores e se recusou a proibir o casamento gay. Contrariando Republicanos mais conservadores, quer impor limites à emissão de gases que provocam o efeito estufa. Portanto, apesar de também ser favorável à insana guerra do Iraque, já faz uma grande diferença do toupeirismo de Bush.
Torço por Hillary, assim como a maioria latina que lá reside. Não apenas por ser mulher, tenho horror a esse corporativismo brega de gênero, mas entendo o papel histórico que a vitória de uma mulher representaria ao mundo. Torço por ela pelo seu trabalho em defesa de causas sociais durante o mandato do marido e pelas posturas assumidas durante seu mandato como senadora. Acredito que terá mais maturidade política que Obama e mais determinação e radicalismo para realizar as mudanças que Bill Clinton não realizou, ainda mais agora que os Democratas têm a maioria nas duas casas do legislativo.
Quanto a Obama, creio que o tempo dará mais tarimba para um futuro Obama presidente, mas é admirável vê-lo concretizar a maior revolução em muitas décadas: a possibilidade do homem mais poderoso do mundo ser um afro-descendente.
Apenas 4 décadas se passaram desde que Martin Luther King, em meio a mortes por conflitos raciais, disse em seu mais famoso discurso: “Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.” É admirável como os EUA conseguiram desmontar em tão pouco tempo o ódio racial e possibilitaram que um negro possa assumir a presidência. Qual é a formula mágica que permitiu isso? Tão simples! Basta dar liberdade e a maior justiça possível ao povo; um sistema educacional que possibilite o desenvolvimento da população, que alicerce o contínuo desenvolvimento econômico e social, enfim, um sistema educacional com qualidade suficiente para democratizar as oportunidades.
Quem diria, não é mesmo?, é a tão propalada “democracia burguesa” que agora pode possibilitar que um negro assuma a maior potência do mundo, mesmo sendo filho de um queniano e mulçumano, e tendo o nome de Barack Hussein Obama. Isso mesmo, essa mistura que se assemelha a uma mesclagem de Osama Bin Laden com Sadan Hussein poderá ser o nome completo do próximo presidente americano.
É preciso ter a consciência de que estamos vivendo um momento histórico, quer seja Hillary, quer seja Obama. Mesmo o Republicano McCain que já adotou posturas moderadas e criticadas pelo seu partido. McCain chamou de “agentes da intolerância” os líderes religiosos conservadores e se recusou a proibir o casamento gay. Contrariando Republicanos mais conservadores, quer impor limites à emissão de gases que provocam o efeito estufa. Portanto, apesar de também ser favorável à insana guerra do Iraque, já faz uma grande diferença do toupeirismo de Bush.
Torço por Hillary, assim como a maioria latina que lá reside. Não apenas por ser mulher, tenho horror a esse corporativismo brega de gênero, mas entendo o papel histórico que a vitória de uma mulher representaria ao mundo. Torço por ela pelo seu trabalho em defesa de causas sociais durante o mandato do marido e pelas posturas assumidas durante seu mandato como senadora. Acredito que terá mais maturidade política que Obama e mais determinação e radicalismo para realizar as mudanças que Bill Clinton não realizou, ainda mais agora que os Democratas têm a maioria nas duas casas do legislativo.
Quanto a Obama, creio que o tempo dará mais tarimba para um futuro Obama presidente, mas é admirável vê-lo concretizar a maior revolução em muitas décadas: a possibilidade do homem mais poderoso do mundo ser um afro-descendente.
Apenas 4 décadas se passaram desde que Martin Luther King, em meio a mortes por conflitos raciais, disse em seu mais famoso discurso: “Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.” É admirável como os EUA conseguiram desmontar em tão pouco tempo o ódio racial e possibilitaram que um negro possa assumir a presidência. Qual é a formula mágica que permitiu isso? Tão simples! Basta dar liberdade e a maior justiça possível ao povo; um sistema educacional que possibilite o desenvolvimento da população, que alicerce o contínuo desenvolvimento econômico e social, enfim, um sistema educacional com qualidade suficiente para democratizar as oportunidades.
Quem diria, não é mesmo?, é a tão propalada “democracia burguesa” que agora pode possibilitar que um negro assuma a maior potência do mundo, mesmo sendo filho de um queniano e mulçumano, e tendo o nome de Barack Hussein Obama. Isso mesmo, essa mistura que se assemelha a uma mesclagem de Osama Bin Laden com Sadan Hussein poderá ser o nome completo do próximo presidente americano.
Um comentário:
Alô, Adriana.
Seu post está ótimo. Ouso dizer que espero que os caciques democratas possar arriscar olhar para o futuro, montando uma chapa imbatível Hillary-Obama, convencendo-os. Acredito que Hillary fará um governo que apagará o nome Bush definitivamente. E nessa linha, praticamente garantirá a eleição de Obama depois de 8 anos.
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