Este é um fato que não pode ser noticiado somente pelo factual da notícia.
Logo depois do sepultamento do corpo do senador Antônio Carlos Magalhães, em meados de 2007, começou uma queda de braço entre o empresário César Mata Pires, genro de ACM, casado com sua filha Teresa, e os demais familiares.
A briga familiar pelo espólio do ex-senador ACM vinha acontecendo longe do olhar da imprensa.
A uma liminar concedida pela juíza - auxiliar da 14ª Vara de Família, Fabiana Andréa Almeida Oliveira Pelegrino, tornou pública a arenga entre César e Tereza Mata Pires contra os demais familiares.
A juíza concedeu uma liminar para que avaliadores entrassem no apartamento do falecido senador ACM para realizar o arrolamento dos bens.
Vale registrar que a referida juíza é mulher do deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA), pré-candidato a prefeitura de Salvador. Esse detalhe dá um toque especial à ação. Reforçado pelo aparato que chegou ao edifício Stella Mares, composto por dois oficiais de Justiça, dois capitães, um tenente e seis soldados da PM baiana acompanhados por quatro advogados de César Mata Pires, dono da construtora OAS.
Como ninguém se encontrava no apartamento, a porta foi arrombada com a ajuda de chaveiros para execução do trabalho.
Segundo um dos oficiais de Justiça que participa da operação, a juíza Fabiana mandara citar a viúva de ACM, Arlete Maron Magalhães, 78, concedendo-lhe o prazo de 48 horas para oferecer todas as informações pedidas por Mata Pires, mas a viúva não estava em casa quando um oficial de Justiça a procurou.
Sem que o prazo de 48 horas tivesse se esgotado, a juíza ordenou a invasão do apartamento que contou com a participação de funcionários e carros da construtora OAS, colocados à disposição dos componentes da operação.
Por isso tudo, é que não se pode tratar a questão apenas pelo lado factual da notícia, haja vista, que existem fatos paralelos que aguçam a análise.
Principalmente, por quem sabe que a disputa não é pelos bens guardados naquele apartamento, mas pelo controle da Rede Bahia de Comunicação, um sonho acalentado por César Mata Pires há muito tempo, mas sempre brecado por ACM em vida e abortado depois da morte do senador pela viúva Arlete que manteve ACM Junior na direção do grupo.
Quem já viu o copião do documentário sobre a vida de ACM, dirigido pelo cineasta Oscar Santana, deve estar entendendo tudo o que está acontecendo.
Este é um imbróglio que mistura a sede de poder com a política, mas acima de tudo uma afronta a viúva Arlete Maron Magalhães.
Vale registrar que a referida juíza é mulher do deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA), pré-candidato a prefeitura de Salvador. Esse detalhe dá um toque especial à ação. Reforçado pelo aparato que chegou ao edifício Stella Mares, composto por dois oficiais de Justiça, dois capitães, um tenente e seis soldados da PM baiana acompanhados por quatro advogados de César Mata Pires, dono da construtora OAS.
Como ninguém se encontrava no apartamento, a porta foi arrombada com a ajuda de chaveiros para execução do trabalho.
Segundo um dos oficiais de Justiça que participa da operação, a juíza Fabiana mandara citar a viúva de ACM, Arlete Maron Magalhães, 78, concedendo-lhe o prazo de 48 horas para oferecer todas as informações pedidas por Mata Pires, mas a viúva não estava em casa quando um oficial de Justiça a procurou.
Sem que o prazo de 48 horas tivesse se esgotado, a juíza ordenou a invasão do apartamento que contou com a participação de funcionários e carros da construtora OAS, colocados à disposição dos componentes da operação.
Por isso tudo, é que não se pode tratar a questão apenas pelo lado factual da notícia, haja vista, que existem fatos paralelos que aguçam a análise.
Principalmente, por quem sabe que a disputa não é pelos bens guardados naquele apartamento, mas pelo controle da Rede Bahia de Comunicação, um sonho acalentado por César Mata Pires há muito tempo, mas sempre brecado por ACM em vida e abortado depois da morte do senador pela viúva Arlete que manteve ACM Junior na direção do grupo.
Quem já viu o copião do documentário sobre a vida de ACM, dirigido pelo cineasta Oscar Santana, deve estar entendendo tudo o que está acontecendo.
Este é um imbróglio que mistura a sede de poder com a política, mas acima de tudo uma afronta a viúva Arlete Maron Magalhães.
Um comentário:
Adriana,
O Giulio postou algo sobre o mesmo assunto, mais acima, que comentei antes de ver este seu post.
Tal como lá escrevi (e também ontem, em outro post que iniciava esta repetida série), tenho a desagradável impressão de que "alguém muito esperto" esteja querendo nos induzir, pois o fato da juiza da causa ser casada com um deputado petista (para mim) é mera firula, já que ela não chamou o processo para si, para julgá-lo.
Estão apimentando essa história, e nisto, Você pode crer!
Este post é arrematado assim: «Este é um imbróglio que mistura a sede de poder com a política, mas acima de tudo uma afronta a viúva Arlete Maron Magalhães», só que quem está sendo afrontado, ao meu ver, é o nosso bom senso e inteligência.
Estão querendo "nos" (opinião pública) usar como joguete. Por isso, ou bem essa turma joga claro, ou simplemente ignoro o "fundo" da questão, que não está nada claro!
Postar um comentário