17 de mar. de 2008

Não é bola, é zelo

No post sobre a “bola” que o governo de MT pagava ao TJ do estado, revelado neste domingo pela Folha de SP, o leitor que assina “Cantinho do Joe” fez a seguinte pergunta:
Sempre um jornal de SP informando sobre o dia a dia daqui. O que fazem nossos veículos de comunicação?Recebem "bola" também?
Fiquei pensando muito nessa pergunta, também me intriga isso de fatos tão importantes daqui não serem noticiados aqui. Cheguei a comentar que o secretário mais eficiente de Maggi é o de comunicação, pois conseguiu, Deus sabe como, transformar MT numa ilha, a Ilha de Maggi ou a Cuba de Blairo. Existem umas raras e bravas exceções, é bom frisar.
Bem, mas isso era algo que me intrigava. Hoje pela manhã, voltando do colégio em que fui deixar minha filha, liguei o rádio no programa de Lino Rossi (Lino Rossi para quem não se lembra, é aquele apontado pela PF como o chefe parlamentar do esquema das ambulâncias. Era deputado federal e hoje tem um programa diário numa rádio FM onde prega moralidade na gestão pública) no exato momento em que ele fez essa mesma pergunta ao jornalista Marcos Coutinho, do site Olhar Direto, o mais antigo site de Cuiabá. A resposta de Coutinho foi que isso funciona assim mesmo, pois muitos órgãos de imprensa têm contrato com o governo do estado e que isso se chama “Taxa de Zelo”. Confesso que nunca tinha ouvido esse termo, mas deve ser isso que faz com que a imprensa nacional nos conte o que acontece em nosso estado.

4 comentários:

Chacon disse...

Bem... qdo eu disse no meu comentário que o casi do Governo do MT con o Judiciário era mais que suborno, eu disse que era Mafia, ai está caracterizado, o pior, estão tentando (e aqui no Brasil se consegue) legalizar ações mafiosas. Eles poderiam dar curso de MBA na Itália

Adriana disse...

rssss Vc tem razão Chacon.

PapoLivre disse...

O tal da Taxa de Zelo dever ser tucano. Jabá agora mudou de nome, a imprensa fora do triângulo das Bermudas:SP-RJ-BH, deixar de deter o monopólio do jabá. Os jornalões e as portentosas e poderosas emissoras de televisão escrevem ou falam sobre o "fantástico" cartel de cimento e ferro para construção?Clamam pela liberdade de imprensa, mas as próprias se esmeram em pero no mucho. Mais um foi vitimado: Gilberto de Mello Kujawski, defenestrado do Estadão. Motivo; "Figuras da Repúlica", artigo que não foi ao prelo, desgostaria sem dúvida alguma o governo democrático? e popular que assola o país.

Unknown disse...

O tal taxa de zelo não é Tucano. Alias, ele nem é mto chegado ao tucanato. Ele é mto mais chegado ao governador. Mas, acho que ele deve ter empregado um tom meio ironico ao comentário.