Por Miriam LeitãoO ministro Paulo Bernardo (foto) diz que tem dinheiro para o aumento de 800 mil funcionários públicos porque ele acontecerá de forma escalonada. Mas acontece que se você der um aumento uma hora ele vai passar a vigorar para sempre. No final das contas ele terá uma despesa muito maior no orçamento.
O problema não é se o aumento é necessário ou não. Provavelmente algumas categorias precisem, e não tenho informações detalhadas sobre cada uma delas para entrar nessa discussão.
O que é estranho é que o governo perdeu uma receita de R$ 40 bilhões com o fim da CPMF e se comporta como se nada tivesse acontecido. Houve um corte pequeno no Orçamento, sendo que ao mesmo tempo, eles reprogramaram a previsão de receita, achando que vão receber mais. Eles cortaram vento e subestimaram o aumento da receita. Tudo sem ter garantias. Ao mesmo tempo, os gastos continuam, como com a criação da TV Pública, por exemplo.
A única coisa que o governo pôde fazer para compensar o fim da CPMF foi aumentar o IOF sobre pessoas e empresas, e isso não resolve a queda na arrecadação. Deve compensar em apenas R$ 10 bilhões a perda de RS 40 bi.
O governo Lula segue aumentado os gastos, a exemplo do que também fez o governo FHC. Há 15 anos, todos os governos do Brasil aumentam gastos, e por isso precisam aumentar a carga tributária para compensar. É uma marcha insustentável para o país, que acontece todos os anos.
A única coisa que o governo pôde fazer para compensar o fim da CPMF foi aumentar o IOF sobre pessoas e empresas, e isso não resolve a queda na arrecadação. Deve compensar em apenas R$ 10 bilhões a perda de RS 40 bi.
O governo Lula segue aumentado os gastos, a exemplo do que também fez o governo FHC. Há 15 anos, todos os governos do Brasil aumentam gastos, e por isso precisam aumentar a carga tributária para compensar. É uma marcha insustentável para o país, que acontece todos os anos.
2 comentários:
Caro Giulio, lembro-me do plano "heterodoxo" do Cruzado. Na verdade, serviu para congelar a dívida pública momentaneamente, porque as mordomias e a corrupção sempre comeram o PIB brasileiro. Hoje, na verdade, o rebaixamento do dólar, mesmo sendo flutuante, só mudou de foco o Plano, porque a dívida interna cresce assustadoramente. De onde eles vão tirar dinheiro, agora, que o mercado internacional não está mais favorável é o que me faz tremer. Será que vem outra máxi... confisco... taxa... imposto... arrocho? Neste ano eleitoral ainda vai ter um aumentinho para o funcionalismo, o PAC, a fusão BrTOi. Mesmo com as idéias "peregrinas" da "competente" equipe econômica que derrete, o cenário já deve estar sendo montado. Só faltam os mascarados dizerem qual é o enredo do teatro.
Prezado Giulio,
Está claro e evidente que a promessa de aumento dos salários dos servidores é para estimulá-los a votarem nos candidatos do famigerado pt.
"Nunca nestepaís" houve tanta compra de votos como este partido criou.
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