17 de mar. de 2008

O PQP da justiça

Blairo não sabia de nada
Segundo informa o jornalista Pedro Pinto, no blog do Antero, o governador de MT, Blairo Maggi acabou de dar uma entrevista sobre o protocolo assinado por ele em 2003, entre o governo e o Tribunal de Justiça e afirmou que não sabia de nada, que não “negociou nada”, que tudo foi feito pela secretaria de fazenda, à época sob comando do seu amigo Waldir Teis, hoje conselheiro do Tribunal de Contas, por indicação de Blairo, claro.
De acordo com o protocolo, o governo de MT pagava uma “bola” (uma espécie de ‘taxa de zelo’, digamos assim) de 20% ao TJ de todo valor que o próprio de tudo que o TJ conseguisse receber em execuções fiscais.

Atualização: Segundo a jornalista Alline Marques do RD News, o governador alegou que o protocolo teve aval do judiciário: “O acordo foi feito com o consenso de ambas partes. Ninguém fez obrigado”.
Nisso ele tem razão e por isso o presidente do Tribunal de Justiça José Ferreira Leite, que assinou tal protocolo deve responder e se explicar com a população. Vale recordar que em fevereiro de 2006 Ferreira Leite foi convidado por Maggi para ser vice em sua chapa a reeleição. À época Maggi declarou que o nome de Ferreira Leite encaixava no perfil sugerido pelas pesquisas qualitativas encomendas e que faltava apenas decidir em qual partido o desembargador iria se filiar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Se ter pena da onça não for injusto com o cabrito, o que pensar do chacal que faz parte do júri que julga a queixa do pato.
Não resta a menor dúvida que existe muitas maneiras de ser desonesto legalmente.
Donde concluo que é preferível ser um ladrão famoso e rico que um ladrão anônimo e pobre.
E por mais que as gazelas e rezem fervorosamente, o leão se recusa a virar vegetariano.

Anônimo disse...

Agora entendi o nó: o governador já deixou de cumprir varias ordens judiciais que caberia até intervenção no estado e o TJ não move uma palha.

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Se um presimente pode dizer que não sabia de nada, porque um governador(?) não pode usar da mesma desculpa.
Porém, sabemos que o presimente dizer que não sabia de nada não é verdade, daí deduzimos que o governador não saber também não é verdade.
Ficou muito confuso? PQP...