Acreditando poder expor o meu modesto pensamento de europeu ... meio cuiabano, neste último dia de fevereiro, eu foi à audiência pública da OAB-MT onde se tratava do desmatamento da Amazônia. Infelizmente, como em todas as audiências públicas, o que não se fez foi ... "ouvir o público" e, dos poucos sobreviventes daqueles que chegaram ás 8h30 da manhã, eu foi embora ao meio dia e meia sem ter conseguido colocar uma palavrinha!
Ah sim, como sempre, os politiqueiros/as de serviço, estes sim, fizeram a festa, espalhando as mais extensivas enormidades com o hipócrita pretexto de salvar os empregos do povo do nortão.
Teve até deputado promovendo a gloria do Estado com o mesmo discurso de sempre: Mato Grosso, o Estado com o maior crescimento, primeiro produtor de soja, primeiro produtor de carne, primeiro produtor de algodão, aliás, também, primeiro produtor de politiqueiros por conta próprio.
Diga-me deputado, porque roubar do povo brasileiro a sua maior riqueza, a sua incomensurável biodiversidade, se é para produzir toda esta matéria prima que enriquece apenas os poucos que, há anos, se privilegiam de forma duvidosa? Diga-me deputado onde fica o interesse do povo se é para viver sobre uma esponja de veneno dos agrotóxicos e debaixo da fumaça das queimadas? Diga-me deputado aonde vai tudo o dinheiro deste famoso crescimento que deixa metade da população abaixo do nível de pobreza?
Na minha Bélgica, do tamanho da ilha de Marajó, vivem 11 milhões de pessoas num dos mais altos índices de desenvolvimento humano do mundo. Com a mesma densidade populacional, Mato Grosso teria 300 milhões de habitantes que poderiam viver nas mesmas condições de qualidade, mas, com apenas três milhões de gente no meio de tantas riquezas, os politiqueiros não conseguem oferecer um mínimo de qualidade de vida para a população e nem se preocupam com o regime de semi-escravidão em que vive a maioria dos trabalhadores. E não vem me falar, deputado, que nós, na Europa, fizemos tudo errado porque proporcionalmente, nós temos mais florestas preservadas, mais pantanal e onde ninguém teria idéia de esquecer um papelzinho de bombom, de onde ninguém teria a idéia de levar uma florzinha.
Agora que o Governo Federal, sob pressão internacional, presta finalmente um pouco de atenção á patética Ministra Marina Silva, nossos politiqueiros se ofuscam de medidas menos drásticas que justificadas e que chegam com anos de atraso. No entanto, deputado, o INCRA não vai precisar do decreto federal para mandar os 81 técnicos colocar um pouco de ordem no cadastro dos 19 municípios recordistas. Já é um primeiro passo, mesmo sendo pouca coisa se comparado aos mil homens do GIGN e da Legião Estrangeira que o Presidente Sarkozy está mandando na fronteira da Guiana Francesa com o Brasil e com o Suriname, para impedir invasões e para não deixar impune qualquer violação da Amazônia Francesa. Será que o Presidente Lula teria a mesma coragem para preservar a Amazônia Brasileira?
Quanto aos empregos, tão preocupado deputado, existe mil soluções para agregar valor ao que se produz legalmente na Amazônia, ao que oferece de graça a Amazônia, mas, não é deputado, porque investir no povo do nortão quando é tão fácil roubar o que está lá, em pé ou promover a ilusão do etanol.
Ministra Marina Silva, obrigado para chamar a polícia ! ! !
Diga-me deputado, porque roubar do povo brasileiro a sua maior riqueza, a sua incomensurável biodiversidade, se é para produzir toda esta matéria prima que enriquece apenas os poucos que, há anos, se privilegiam de forma duvidosa? Diga-me deputado onde fica o interesse do povo se é para viver sobre uma esponja de veneno dos agrotóxicos e debaixo da fumaça das queimadas? Diga-me deputado aonde vai tudo o dinheiro deste famoso crescimento que deixa metade da população abaixo do nível de pobreza?
Na minha Bélgica, do tamanho da ilha de Marajó, vivem 11 milhões de pessoas num dos mais altos índices de desenvolvimento humano do mundo. Com a mesma densidade populacional, Mato Grosso teria 300 milhões de habitantes que poderiam viver nas mesmas condições de qualidade, mas, com apenas três milhões de gente no meio de tantas riquezas, os politiqueiros não conseguem oferecer um mínimo de qualidade de vida para a população e nem se preocupam com o regime de semi-escravidão em que vive a maioria dos trabalhadores. E não vem me falar, deputado, que nós, na Europa, fizemos tudo errado porque proporcionalmente, nós temos mais florestas preservadas, mais pantanal e onde ninguém teria idéia de esquecer um papelzinho de bombom, de onde ninguém teria a idéia de levar uma florzinha.
Agora que o Governo Federal, sob pressão internacional, presta finalmente um pouco de atenção á patética Ministra Marina Silva, nossos politiqueiros se ofuscam de medidas menos drásticas que justificadas e que chegam com anos de atraso. No entanto, deputado, o INCRA não vai precisar do decreto federal para mandar os 81 técnicos colocar um pouco de ordem no cadastro dos 19 municípios recordistas. Já é um primeiro passo, mesmo sendo pouca coisa se comparado aos mil homens do GIGN e da Legião Estrangeira que o Presidente Sarkozy está mandando na fronteira da Guiana Francesa com o Brasil e com o Suriname, para impedir invasões e para não deixar impune qualquer violação da Amazônia Francesa. Será que o Presidente Lula teria a mesma coragem para preservar a Amazônia Brasileira?
Quanto aos empregos, tão preocupado deputado, existe mil soluções para agregar valor ao que se produz legalmente na Amazônia, ao que oferece de graça a Amazônia, mas, não é deputado, porque investir no povo do nortão quando é tão fácil roubar o que está lá, em pé ou promover a ilusão do etanol.
Ministra Marina Silva, obrigado para chamar a polícia ! ! !
2 comentários:
ADRIANA, POR FALAR EM POLICIA O PAC ESTA DANDO O QUE FALAR VIU AGORA TANGARÁ, É A MESMA PATOTA E NO MESMO ESQUEMA UM GANHA E SUBCONTRATA OUTROS. VAI PRECISAR DE MUITA POLICIA
De parabéns o "belgicano" muito realista e com uma colocação tão bem elaborada, que dificilmente será respondida pelos ilu$tre$ deputado$. Na atual conjuntura quanto menos marolas fizerem melhor para eles. Valeu
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