Tangará da Serra/MT: Está preso na superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, onde será interrogado, o estudante Tiago Francisco Vieira Pereira, 22 anos.Ele foi detido pela PF na manhã desta sexta-feira 14, no Distrito de Progresso (distante 12 quilômetros) de Tangará da Serra, sob acusação de fabricar e vender diplomas falsos para pessoas de vários estados brasileiros.
Assinando como reitor da suposta universidade, Tiago dizia aos clientes que os documentos eram originais das faculdades, desviados de dentro das instituições por funcionários coniventes com o esquema.
A PF, no entanto, disse que todos os indícios são de que o rapaz falsificava os documentos em sua casa, uma bela mansão com piscina, churrasqueiras, área de lazer, banheiras de hidromassagens e outras regalias.
Na casa de Tiago foi encontrado também um revólver calibre 38 que não tinha registro. Ele pode ser indiciado por falsificação de documentos públicos e privados e estelionato.
2 comentários:
Mas que mal faz o porguécio!
Lembro-me de que em 1985, a serviço de uma joint venture financeira internacional, estive em Tangará da Serra.
Naquela época, muitos agricultores gaúchos (principalmente), catarinenses e paranaenses tinham se instalado ali para produzirem soja — predominantemente.
Havia cerca de 10 anos, apenas, que Tangará se emancipara de Barra do Bugres.
Depois de voar até Cuiabá, o acesso de automóvel até Tangará era um verdadeiro refrigério para os olhos e para a alma — tão belas as paisagens que se via.
As estradas até que não eram tão ruins, mas o acesso às incontáveis pontes sobre os diversos rios e riachos exigia perícia e atenção, já que havia verdadeiros degraus de desnível em todas elas.
Júlio Campos era governador e seu nome era visto em placas por todo o Estado e em termos de promoção pessoal, lembrava-me muito o Mau-luf...
Que boas lembranças me vieram agora!
O sotaque do povo nativo era "qualquer coisa...!" Lembro-me que de Cuiabá para lá, fui ouvindo a sonoridade dos nativos. Um deles me contou ("advertindo") que os paulistas iam até Cotchipó (Coxipó) da Póntê (Ponte), e faziam com as moças o que se faz com lárândja (laranja): tchupa, tchupa, tchupa (chupa, chupa, chupa) e djóga (joga) fora... Hehe!
Na estrada, pouco depois de Barra do Bugres, tendo avistado uma "venda" (um casarão de fazenda à beira da estrada, totalmente isolado, num lugar que de tão árido, lembrava os desertos de filmes norte-americanos) e com muita sede, entrei no 'estabelcimento' no qual nonguém veio me atender (embora houvesse alguém numa espreguiçadeira, na varanda do casarão).
Chamei pelo dono, por alguém... e nada! Ninguém para me atender, até que voltei para a varanda e indaguei ao senhor que ali 'descansava' se ele sabia dos donos, ao que me perguntou (num sotaque nativo muito original): 'o moço quer alguma coisa'? (Era ele o dono! Hehe!)
Chegando a Tangará, a cidade lembrava demais aquelas do far west: a principal rua — com um poeirão danado —, além de esgoto (sem grande volume, correndo a céu aberto), bebedouros para animais e postes para amarrar cavalos além de algumas modernas pick ups à volta, e mais parecia uma cidade fantasma, de tão pouca gente visível.
Cumprida minha tarefa, fui convidado para ir à churrascaria local (dei boas risadas no meu íntimo, pois não imaginava o que iria encontrar).
Então, fui levado à algo que lembrava uma oca indígena, onde me serviram uma cerveja de cujo sabor e temperatura excelentes jamais me esqueço, além de uma costela bovina, vinda inteira do braseiro, numa consistência "de sonho"!
Por conta dessas notícias todas, acabo de buscar imagens da cidade na internet e me surpreendi com o progresso alí operado.
No entanto, além da tremenda alteração no panorama da cidade, tudo indica que junto com o progresso, para lá também foram alguns ishshshpéarrrtushshs, que levaram esta má fama e desprestígio para os tangarasenses.
Será o preço do progresso?!
Esta na hora do thiagão perguntar:
-mas só eu?cade os outros? aqueles que falsificaram NF da camara municipal de cuiabá, aqueles que falsificaram certificado de exportação de carne bovina, e muitos outros casos de falsificação que estão dormitando nas gavetas das delegacias, e nos arquivos judiciais po este Brasilsão afóra Ah! tem o problema do bode expiatório´né!
EM TEMPO NÃO CONCORDO COM O QUE O THIAGÃO FEZ.
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