A maioria dos analistas políticos informa que o governador mineiro, Aécio Neves (PSDB), sofreu duas derrotas na semana que passou. Creditam como derrota de Aécio o acordo entre Kassab e Quércia, o que vamos e venhamos é forçar uma barra.
A outra derrota seria a decisão da Executiva Nacional do PT em abortar uma aliança entre PT, PSB e PSDB mineiros.
Vamos nos ater ao caso especifico de Minas.
Nesse episódio está cristalino que a Executiva Nacional petista pisou no tomate. Mais do que atropelar Aécio, eles atropelaram o PSB, que agora tem um pepino gigante para descascar, tanto que a executiva nacional socialista convocou uma reunião extraordinária para esta terça-feira, 29, para discutir o assunto.
A aliança entre o governador tucano Aécio e o prefeito petista Fernando Pimentel é a favor de um nome socialista para prefeito e um petista para vice-prefeito.
A decisão é uma “burrice”, como disse o presidente Lula, pois a chapa é composta pela dobradinha PSB/PT com o apoio do PSDB.
Acontece que o PT nacional tomou essa atitude fiado no grupo dos dinossauros do PSB que é contra tudo que tiver o dedo de Ciro Gomes, no qual não confiam.
Na entrevista que Lula concedeu aos jornais dos Diários Associados está claro que o presidente é favorável à aliança formatada por Fernando Pimentel, Aécio Neves, Ciro Gomes e, discretamente, Eduardo Gomes.
Além disso, a resolução da Executiva justifica que Aécio adota em Minas Gerais políticas "frontalmente distintas daquelas que compõem o ideário do PT”.
É neste ponto que fica claro uma crítica a costura de alianças de Lula, que inclui o que há de mais atrasado na política brasileira, o que não é o caso de Aécio Neves.
Como criticar a aliança de Pimentel com Aécio, se Lula tem como aliados Paulo Maluf, Severino Cavalcanti, Jader Barbalho, Delfin Neto, José Sarney, Orestes Quércia, Edson Lobão, Renan Calheiros, Fernando Collor, Romero Jucá, entre outros políticos representantes da política mais espúria do país.
Vale lembrar, que há pouco o PT paulista implorava o apoio de Orestes Quércia à candidatura de Marta Suplicy.
É muita cara de pau da Executiva Nacional do PT vetar o acordo mineiro sem fazer o mesmo com a coalizão lulista.
Mas, voltando a possível derrota de Aécio pela decisão petista, fica muito claro que a atitude intransigente do PT apenas oxigenou o acordo, colocando-o na pauta do dia da política nacional e mostrando que tem mais gente a favor do acordo mineiro do que contra, o que não deixa de ser uma vitória de Aécio.
Enquanto esse pepino rola em Minas, um novo vai acontecer no Rio de Janeiro com a chapa PT-PMDB, pois o governador Sérgio Cabral não tem como entregar a mercadoria.
Se tudo correr como manda o figurino, a chapa de Sérgio Cabral deve ser detonada em junho, na convenção municipal, logo depois que o diretório regional do PMDB bater o martelo no acordo com o DEM.
Como se não bastasse, o deputado federal Marcelo Itagiba não abre mão de sua candidatura. Isso quer dizer que a convenção municipal do PMDB vai ser imperdível, podendo surgir à dobradinha Solange Amaral (DEM) – Marcelo Itagiba ou vice-versa.
Vale lembrar, que nas capitais, o PT está cada vez mais se distanciando da coalizão de partidos em torno de Lula.
A decisão é uma “burrice”, como disse o presidente Lula, pois a chapa é composta pela dobradinha PSB/PT com o apoio do PSDB.
Acontece que o PT nacional tomou essa atitude fiado no grupo dos dinossauros do PSB que é contra tudo que tiver o dedo de Ciro Gomes, no qual não confiam.
Na entrevista que Lula concedeu aos jornais dos Diários Associados está claro que o presidente é favorável à aliança formatada por Fernando Pimentel, Aécio Neves, Ciro Gomes e, discretamente, Eduardo Gomes.
Além disso, a resolução da Executiva justifica que Aécio adota em Minas Gerais políticas "frontalmente distintas daquelas que compõem o ideário do PT”.
É neste ponto que fica claro uma crítica a costura de alianças de Lula, que inclui o que há de mais atrasado na política brasileira, o que não é o caso de Aécio Neves.
Como criticar a aliança de Pimentel com Aécio, se Lula tem como aliados Paulo Maluf, Severino Cavalcanti, Jader Barbalho, Delfin Neto, José Sarney, Orestes Quércia, Edson Lobão, Renan Calheiros, Fernando Collor, Romero Jucá, entre outros políticos representantes da política mais espúria do país.
Vale lembrar, que há pouco o PT paulista implorava o apoio de Orestes Quércia à candidatura de Marta Suplicy.
É muita cara de pau da Executiva Nacional do PT vetar o acordo mineiro sem fazer o mesmo com a coalizão lulista.
Mas, voltando a possível derrota de Aécio pela decisão petista, fica muito claro que a atitude intransigente do PT apenas oxigenou o acordo, colocando-o na pauta do dia da política nacional e mostrando que tem mais gente a favor do acordo mineiro do que contra, o que não deixa de ser uma vitória de Aécio.
Enquanto esse pepino rola em Minas, um novo vai acontecer no Rio de Janeiro com a chapa PT-PMDB, pois o governador Sérgio Cabral não tem como entregar a mercadoria.
Se tudo correr como manda o figurino, a chapa de Sérgio Cabral deve ser detonada em junho, na convenção municipal, logo depois que o diretório regional do PMDB bater o martelo no acordo com o DEM.
Como se não bastasse, o deputado federal Marcelo Itagiba não abre mão de sua candidatura. Isso quer dizer que a convenção municipal do PMDB vai ser imperdível, podendo surgir à dobradinha Solange Amaral (DEM) – Marcelo Itagiba ou vice-versa.
Vale lembrar, que nas capitais, o PT está cada vez mais se distanciando da coalizão de partidos em torno de Lula.
Um comentário:
O que foi bom para quem está "pelas tampas" desse Lula, como eu, por exemplo, é que ele não vai conseguir federalizar a eleição a prefeitos nas grandes capitais. Ele que fique um pouco quieto lá em Brasília e comece a trabalhar. Não foi o mote de sua campanha? Deixe o homem trabalhar!
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