Estava neste sábado, 12, sossegado no meu canto matutando quando o telefone tocou, era um camarada de Brasília querendo saber se eu sabia por que a mídia largou do pé da Erenice Guerra.
Respondi que quem largou do pé dela foi à oposição, por isso ela sumiu da mídia.
Foi aí, que o amigo desandou a falar. Disse logo que o mapa da mina é a Erenice. Lembrou que ela foi à primeira nomeação de Dilma Rousseff, assim que assumiu a Casa Civil. Ela foi designada para o posto de secretária-executiva da Casa Civil, no lugar de Swedenberger Barbosa, homem de confiança de José Dirceu.
Dilma delegou a maior parte da rotina da Casa Civil para a secretária-executiva Erenice Guerra, que já trabalhava com ela no Ministério das Minas e Energia, como consultora jurídica.
Erenice é advogada e filiada ao PT. Dirigiu a Eletronorte, no governo militar de João Figueiredo em 1981 até a chegada de Fernando Henrique a presidência da República, segundo meu amigo.
Trabalhou no governo do Distrito Federal com Cristovam Buarque, na assessoria jurídica do PT do Distrito Federal e em 2002, quando trabalhava na assessoria técnica da bancada do PT na Câmara dos Deputados foi à advogada de uma ação popular contra uma das Mps do pós apagão.
Em 2007, fez dobradinha com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) na famosa reunião para colocar ponto final no motim dos controladores de vôo, em Brasília.
Um dos controladores de tráfego aéreo do Cindacta-1, centro de controle de Brasília, envolvido com o movimento que paralisou os aeroportos de todo o País no primeiro dia de abril de 2007, contou a meu amigo, que durante a negociação, Paulo Bernardo teve dificuldades para controlar Erenice, que se exaltou com os controladores.
Sem conseguir acalmar Erenice, Paulo Bernardo sugeriu:
"Calma, vamos conversar com um grupo menor, que fica mais fácil".
Meu amigo lembra que a minuta do acordo foi assinada por Paulo Bernardo e Erenice Guerra.
Segundo ele, o episódio da negociação com os controladores de vôo amotinados demonstra a fortaleza de Erenice no governo Lula.
Por isso é preciso colar na Erenice, pois ela é o caminho das pedras. Ela é o principal personagem do dossiê e não a Dilma, que, segundo meu amigo, não é dada à rotina da Casa Civil, que delegou a Erenice.
A advogada, e não Dilma é quem comanda de fato a Casa Civil com mão de ferro e às vezes aos gritos. Erenice encara qualquer um, inclusive ministros, que o digam o ex-ministro Waldir Pires e o atual Franklin Martins, que foram alvo de sua ira. Aliás, não custa lembrar, no episódio dos controladores Paulo Bernardo precisou acalmá-la.
Meu amigo é brasiliense, conhece Erenice Guerra há muito tempo e já foi destratado por ela. Ele diz que ela é ousada e que já produziu muitos dossiês para deputados do PT.
Escrevi semana passada, que o clima na Casa Civil estava tenso, mas agora as revelações de meu amigo indicam que está ficando insuportável.
Para meu amigo, Erenice é a chave que abre a porta da verdade sobre o dossiê que atormenta o Palácio do Planalto, cuja ordem para fazê-lo partiu do gabinete presidencial. Resta o mais difícil: comprovar a suposição.
Trabalhou no governo do Distrito Federal com Cristovam Buarque, na assessoria jurídica do PT do Distrito Federal e em 2002, quando trabalhava na assessoria técnica da bancada do PT na Câmara dos Deputados foi à advogada de uma ação popular contra uma das Mps do pós apagão.
Em 2007, fez dobradinha com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) na famosa reunião para colocar ponto final no motim dos controladores de vôo, em Brasília.
Um dos controladores de tráfego aéreo do Cindacta-1, centro de controle de Brasília, envolvido com o movimento que paralisou os aeroportos de todo o País no primeiro dia de abril de 2007, contou a meu amigo, que durante a negociação, Paulo Bernardo teve dificuldades para controlar Erenice, que se exaltou com os controladores.
Sem conseguir acalmar Erenice, Paulo Bernardo sugeriu:
"Calma, vamos conversar com um grupo menor, que fica mais fácil".
Meu amigo lembra que a minuta do acordo foi assinada por Paulo Bernardo e Erenice Guerra.
Segundo ele, o episódio da negociação com os controladores de vôo amotinados demonstra a fortaleza de Erenice no governo Lula.
Por isso é preciso colar na Erenice, pois ela é o caminho das pedras. Ela é o principal personagem do dossiê e não a Dilma, que, segundo meu amigo, não é dada à rotina da Casa Civil, que delegou a Erenice.
A advogada, e não Dilma é quem comanda de fato a Casa Civil com mão de ferro e às vezes aos gritos. Erenice encara qualquer um, inclusive ministros, que o digam o ex-ministro Waldir Pires e o atual Franklin Martins, que foram alvo de sua ira. Aliás, não custa lembrar, no episódio dos controladores Paulo Bernardo precisou acalmá-la.
Meu amigo é brasiliense, conhece Erenice Guerra há muito tempo e já foi destratado por ela. Ele diz que ela é ousada e que já produziu muitos dossiês para deputados do PT.
Escrevi semana passada, que o clima na Casa Civil estava tenso, mas agora as revelações de meu amigo indicam que está ficando insuportável.
Para meu amigo, Erenice é a chave que abre a porta da verdade sobre o dossiê que atormenta o Palácio do Planalto, cuja ordem para fazê-lo partiu do gabinete presidencial. Resta o mais difícil: comprovar a suposição.
3 comentários:
Elogio tardio a um freqüentador do blog.
Skorpio liquidou a fatura quando elegeu uma renca(?) de mulheres como medusas encarnadas na política brasileira.
Imaginem se elas resolverem dar um golpe e transformar o Brasil em uma República Matriarcal Socialista Brasileira.
Figuras de proa e de popa(epa)como a Erenice e Dilma que em suas santas iras fariam tremer os alicerces do Olimpo.
Resta saber qual a tática a ser empregada, envenenamento ou a produção em massa de dossiês.
As da proa e popa são useiras e vezeiras de aplicar esporros homéricos em seus subalternos e até pares de ministérios.
Deus me defenda dessa mulheres petistas.
Caro Giulio, caro marreta, de acordo com a mitologia, são as verdadeiras amazonas. ÔPS! As verdadeiras saarazonas.
Alô, caros.
Após ler os comentários, achei que cabe aqui uma lembrança. As frases são de Riobaldo, jagunço-filósofo de João Guimarães Rosa.
Aplicam-se às duas:
"Tudo o que já foi, é o começo do que vai vir, toda a hora a gente está num cômpito. Eu penso é assim, na paridade... Um sentir é o do sentente, mas outro é o do sentidor. O que eu quero, é na palma da minha mão."
"Consegui o pensar direito: penso como um rio tanto anda: que as árvores das beiradas mal nem vejo... Quem me entende? O que eu queira. Os fatos passados obedecem à gente; os em vir, também. Só o poder do presente é que é furiável? Não. Esse obedece igual - e é o que é."
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