Garçom

Por Adriana Vandoni

A quadrilha do advogado Tosto, é muito tosca, só podia ser coisa de sindicalista. 5%? Mas que quadrilha mais mequetrefe. Logo hoje, na era PT, quando a propina está prestes a ser institucionalizada, me aparece esta quadrilha cobrando 5%? Logo vi que ai tinha dedo do Paulinho (PDT-SP), pra começar pelo nome: Paulinho da Força é nome de deputado? Parece até interior de MT onde é fácil encontrar “Fulano do remédio”, “Cicrano do machado”, “Sei lá o que da floresta”, bem, este último não deve mais existir, “da floresta”, aqui?, ha ha ha.
Esta quadrilhinha da ralé deveria como pena, trabalhar de graça como assistente de carregador de documento de alguma CPI no Congresso, pra ajudar e pra aprender como é que gente grande faz.
Como já dizia Caco Antibes: pobre é uma desgraça! Só falta alguém dizer que o advogado adoooora torta em camadas e cajuzinho. Ô gente pobre!!!
Parece até a quadrilha dos sanguessugas. Gente, eles eram tão ordinários que recebiam 3 mil, 4 mil, por cada ambulância.
Olha, ladrão ordinário tem que receber pena dobrada. Pra largar de ser besta.
Nem índio faz isso. Lembro-me que na Reserva Roosevelt os índios cobravam 10% de todo diamante garimpado, mas ainda tinha uma taxa fixa que na época daquela chacina, girava em torno de R$ 10 mil por garimpeiro. Veja que estirpe!
Tempos atrás um senador de Mato Grosso disse em alto e bom tom que o governo atual tinha subido a comissão de “10%, normal nos governos anteriores, para 50%. Um absurdo”, finalizou o senador durante um vôo comercial. O fato foi desmentido, óbvio,
ficou apenas o registro. Mas pensando bem, 50% deve ter sido exagero. Ô loco! Já imaginou, 50%? Poootaqueriu!
Sabe, certo estava um antigo político do estado, que assim que chegou ao senado em seu primeiro mandato, um dia ao se encontrar com um amigo nos corredores do Congresso, o amigo perguntou:
- E aí, como vai a vida de senador?
- Ah, difícil. Essa turma daqui fica me oferecendo 10% de tudo. Eu já falei que não sou garçom.
Tá certo!!!