26 de abr. de 2008

Gastar dinheiro, a grande atividade brasileira

Mais uma vez o gasto federal crescerá mais do que a economia, neste ano, segundo a programação orçamentária preparada pelo Ministério do Planejamento e aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A despesa aumentará 12,1% em termos nominais, isto é, sem desconto da inflação, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) deverá expandir-se 10,6%. Mais uma vez, portanto, o governo ganhará espaço no conjunto das atividades, sem benefício para o setor produtivo da sociedade. O aumento do gasto ocorrerá apesar do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira e dos cortes anunciados no decreto de programação publicado na quarta-feira.
Pelos dados oficiais, serão cortados cerca de R$ 7 bilhões dos gastos discricionários de custeio (não da folha de pessoal) e R$ 12 bilhões dos investimentos. Esse valor corresponde, em boa parte, aos projetos acrescentados ao orçamento por meio de emendas de parlamentares. Se os cortes efetivamente atingirem esses projetos, a perda econômica será pouco significativa, se houver alguma. Mas o decreto não indica os critérios para uso da tesoura em cada Ministério.
Há motivos para preocupação quanto a esses critérios. Só uma orientação, por enquanto, é conhecida. Os Ministérios deverão preservar os investimentos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). (leia mais em O Estado de São Paulo)

Um comentário:

Anônimo disse...

O primeiro PAC (da Arrecadação) não foi inaugurado e "comiciado" pelo INIMPUTÁVEL.

Do segundo PAC (da Saúde), nem se fala e nem precisa. A falta é gritante.

E está a todo o vapor.

Ammqard