A Dengue está fora do PAC
Villas-Bôas Corrêa no Jornal do Brasil
Em justa e atrasada crítica, o ministro da Saúde, José Gomes Tinhorão, começou a botar os pingos na dengue, a começar pela corajosa carapuça com endereço certo de que "a dengue é uma lição que o Brasil já deveria ter aprendido há muito tempo".
E avança com cautela para não pisar no calo do responsável direto para lembrar que, "todos os anos em que há campanha eleitoral, a guerra contra a dengue perde".
Ora, mas quem está fazendo campanha, ignorando a caduca legislação eleitoral, com a candidata-ministra Dilma Rousseff, mãe do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) a tiracolo, como usa a frágil desculpa de que acompanha obras como mestre do ofício e desfila nos palanques para os múltiplos improvisos diários?
A oposição protesta, como se constrangida por dever penoso. E pela garganta da meia dúzia de senadores e raros deputados que dão o seu recado pela tribuna parlamentar.
A bem nutrida maioria governista – que engorda a cada dia com as adesões negociadas no balcão do toma-lá-dá-cá da troca de votos por ministérios, autarquias, diretorias e demais miçangas – tem coisas mais urgentes para cuidar. O escândalo da divulgação do banco de dados, muito mais parecido com dossiê, engrossou com as novas denúncias que expõem na sua nudez a manobra política urdida no gabinete civil da ministra-candidata Dilma Rousseff para acuar a oposição com o levantamento dos gastos do ex-presidente FH e de dona Ruth com os cartões corporativos e as contas B. É munição para explodir o paiol.
Villas-Bôas Corrêa no Jornal do Brasil
Em justa e atrasada crítica, o ministro da Saúde, José Gomes Tinhorão, começou a botar os pingos na dengue, a começar pela corajosa carapuça com endereço certo de que "a dengue é uma lição que o Brasil já deveria ter aprendido há muito tempo".
E avança com cautela para não pisar no calo do responsável direto para lembrar que, "todos os anos em que há campanha eleitoral, a guerra contra a dengue perde".
Ora, mas quem está fazendo campanha, ignorando a caduca legislação eleitoral, com a candidata-ministra Dilma Rousseff, mãe do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) a tiracolo, como usa a frágil desculpa de que acompanha obras como mestre do ofício e desfila nos palanques para os múltiplos improvisos diários?
A oposição protesta, como se constrangida por dever penoso. E pela garganta da meia dúzia de senadores e raros deputados que dão o seu recado pela tribuna parlamentar.
A bem nutrida maioria governista – que engorda a cada dia com as adesões negociadas no balcão do toma-lá-dá-cá da troca de votos por ministérios, autarquias, diretorias e demais miçangas – tem coisas mais urgentes para cuidar. O escândalo da divulgação do banco de dados, muito mais parecido com dossiê, engrossou com as novas denúncias que expõem na sua nudez a manobra política urdida no gabinete civil da ministra-candidata Dilma Rousseff para acuar a oposição com o levantamento dos gastos do ex-presidente FH e de dona Ruth com os cartões corporativos e as contas B. É munição para explodir o paiol.
Um comentário:
Ô Giulio!
A dengue fora do PAC?
Ora...
A PAC-dengue é o único PAC que o governo lula-pt conseguiu realmente acelerar o crescimento
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