
Porém, a decisão, para ser definitiva precisa ser validada pelo príncipe Albert II, que governa o micro-Estado mediterrâneo. Agora é aguardar o pronunciamento do príncipe, que pode ocorrer a qualquer hora. Em casos anteriores, o prazo para a resposta de Albert II variou de sete a 15 dias. Desde que assumiu o principado, em abril de 2005, o príncipe Albert nunca contrariou as decisões da Justiça em casos de extradição.
Atualização: Resposta ao leitor Rovay:
Sim Rovay, o crime pelo qual Cacciola está preso e será extraditado para o Brasil é o mesmo cometido pelo presidente da Agência Nacional do Petróleo. Informação privilegiada, divulgação mal intencionada e interferência dolosa (com intenção de dolo) no mercado financeiro. A Comissão de Valores Mobiliários de fato não tem competência para punir o infame Haroldo Lima (presidente da ANP), mas o Ministério Público Federal pode acompanhar suas movimentações financeiras. Dele e de seus familiares ou sócios por um bom período.
Seu ato, ao divulgar a existência de um mega campo, demonstra que ou é um total imbecil, como ele mesmo afirmou, ou é um delinqüente. O que significará mais um neste governo.
5 comentários:
Eu ia comentar a respeito disso ontem....
O Cacciola esta sendo preso por qual motivo ??
Desculpe minha ignorância, mas não seria o mesmo caso do presidente da Petrobrás ??
Ou peguei o bonde errado ou chutei para fora,mas, parece que tem gente que não quer o banqueiro aqui.
Ele poderia abrir o verbo,e não ficar sozinho na cadeia.
E pensar que é real a possibilidade de um habeas já está prontinho esperando o boca de siri.
E eu ainda hei de ver uma passeata de banqueiros gritando palavras de ordens "Banqueiros Unidos Jamais Serão Vencidos".
Alô, Marreta.
Nem uma coisa nem outra. Mas você está certo. Tem gente, sim. Até a história do hc deve estar certa. Mas eu acho que ele vai continuar calado...
Desculpem-me por ter excluído o comentário anterior, mas havia erros de digitação de dar vergonha! Segue o mesmo texto, agora "revisado".
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Suponho haver um equívoco aqui, pois não me parece haver equivalência com este caso e o atual, da ANP.
Em 1999, o "cachola" (ao menos naquela ocasião — por causa da desvalorização do R$ frente ao US$) não se valeu de inside information para beneficiar seu banco (Marka).
Antes pelo contrário, pois juntamente com o FonteCindam (do ex-Banco Central, Luiz Antônio Gonçalves), seu banco perdeu muito dinheiro, já que caminhava em direção oposta a todo o mercado financeiro ("acreditando na estabilidade e não na desvalorização do Real) e estava fadado a quebrar (como de fato quebrou!).
A encrenca toda se deu depois, pois o Bacen, na época pilotado pelo Chico Lopes (que decepção!) — "em nome" da estabilidade do sistema financeiro — fez uma operação com US$ futuros ao preço de R$ 1,275 por cada US$, quando o preço do dia era de R$ 1,250, que ao final, gerou perdas para o Bacen de cerca de US$ 1,5Bi, em valores da época. Está aí o busílis, já que sem ressarcir o Bacen, o fanfarrão terminou fugindo do Brasil antes de ser (fatalmente) condenado por má gestão (levando consigo algumas reputações).
Portanto, há diferenças e não semelhanças (salvo engano) entre o escândalo do "cachola" e o atual caso da ANP.
Seja como for, e idependentemente do príncipe Albert prestigiar seu judiciário local, determinando a extradição do esperto para cá, de uma coisa eu tenho certeza: quem tem padrinho, não morre pagão!
A ver.
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