No dia 15 de fevereiro em artigo intitulado “O torto e o aleijado ou o roto e o esfarrapado” anotei neste site:
Há 15 dias, assessores petistas buscam mazelas praticadas nos oito anos de mandato de FHC e nos treze de governo paulista de Covas, Alckmin e Serra para comprovar a tese do somos todos iguais.
Neste período, segundo informam alguns petistas, já montaram um arsenal, que pretendem usar para fazer contraponto a CPI da Tapioca. A coluna Painel da Folha de São Paulo anotou:
- Se abrir esse baú, a Matilde vira uma freira franciscana, afirma um líder da base governista.
Esse parágrafo demonstrava que a Casa Civil já vinha agindo desde os primeiros dias de fevereiro na confecção de um dossiê para acuar a oposição com a tese do somos iguais e vocês fizeram antes.
No dia 1º de abril em artigo intitulado “Nova versão não se sustenta” anotei:
A nova alternativa do governo Lula é assumir o imbróglio e jogá-lo no colo de alguém, segundo alegação do ministro José Múcio (Relações Institucionais). Neste domingo, 30, ele divulgou a alternativa:
- Usaram o banco de dados com o intuito de fazer mal ao governo, e fizeram. Está claro que o relatório foi tirado do banco de dados. Alguém de dentro do Planalto resolveu fazer o mal. Esses dados foram vazados por alguém do governo. O banco de dados estava sendo montado caso a CPI precisasse. Mas esse banco de dados não era direcionado. O governo agora está procurando saber quem foi que fez isso. Claro que foi alguém da equipe com o objetivo de acirrar o ânimo entre governo e oposição. Foi pura maldade, disse o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
Neste mesmo artigo escrevi adiante:
Vale lembrar, que a imprensa já havia divulgado que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) teria confidenciado a empresários paulistas que o o governo Lula estava montando um "banco de dados" sobre os gastos de FHC na presidência da República.
Aliás, nos corredores do Congresso Nacional, desde o carnaval, todo mundo comentava, que os integrantes da base aliada de Lula na CPMI da Tapioca seriam abastecidos com dados dos gastos de FHC e seus ministros para usá-los para pressionar os membros da oposição na referida CPMI.
No trecho acima mostrei que o dossiê foi feito no Palácio, só poderia ter sido vazado por alguém de lá e intui quem deu a ordem. Persisti no tema em artigo de 4 de abril, com o título “Dilma tem medo de apurar”, escrevendo que a ministra não tinha o menor interesse em apurar o caso.
Se estivesse interessada em apurar a responsabilidade pelo vazamento teria mandado rastrear a rede de cinco computadores da Casa Civil, pois qualquer administrador de rede de computadores tem como saber qual usuário criou, alterou, apagou ou copiou arquivos armazenados nos disco rígidos dos computadores da rede.
Como não fez isso, fica no ar a sensação que a revelação pode causar um estrago maior do que o causado até agora.
Ao escrever o trecho acima, tinha a certeza que ao revelar o vazador o imbróglio ia crescer. Por isso, no dia 7 de abril insisti no assunto em artigo intitulado “Clima tenso no Palácio do Planalto”.
A desconfiança dá o tom nos gabinetes e corredores. Uma rede de intrigas se instalou e acelera o jogo de empurra com servidores trocando acusações.
O jogo está se tornando pesado entre os servidores de carreira, os remanescentes do período de José Dirceu e o grupo levado por Dilma Rousseff para auxiliá-la na Casa Civil. Eles se atacam mutuamente e alguns prometem colocar a boca no trombone se forem transformados em bodes expiatórios.
Seguindo o rastro do dossiê, no dia 12 de abril anotei no artigo “Erenice é que toca a guerra” o seguinte:
Meu amigo é brasiliense, conhece Erenice Guerra há muito tempo e já foi destratado por ela. Ele diz que ela é ousada e que já produziu muitos dossiês para deputados do PT.
Escrevi semana passada, que o clima na Casa Civil estava tenso, mas agora as revelações de meu amigo indicam que está ficando insuportável.
Para meu amigo, Erenice é a chave que abre a porta da verdade sobre o dossiê que atormenta o Palácio do Planalto, cuja ordem para fazê-lo partiu do gabinete presidencial. Resta o mais difícil: comprovar a suposição.
Agora surgiu o vazador do dossiê. Como previsto um servidor graduado da Casa Civil: José Aparecido Nunes Pires.
Falta somente se saber quem deu a ordem para a confecção do dito dossiê que há meses consome o noticiário da imprensa.
Pelo visto pode ter sido quem disse a frase: - Se é guerra que eles querem, eles terão guerra.
- Usaram o banco de dados com o intuito de fazer mal ao governo, e fizeram. Está claro que o relatório foi tirado do banco de dados. Alguém de dentro do Planalto resolveu fazer o mal. Esses dados foram vazados por alguém do governo. O banco de dados estava sendo montado caso a CPI precisasse. Mas esse banco de dados não era direcionado. O governo agora está procurando saber quem foi que fez isso. Claro que foi alguém da equipe com o objetivo de acirrar o ânimo entre governo e oposição. Foi pura maldade, disse o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
Neste mesmo artigo escrevi adiante:
Vale lembrar, que a imprensa já havia divulgado que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) teria confidenciado a empresários paulistas que o o governo Lula estava montando um "banco de dados" sobre os gastos de FHC na presidência da República.
Aliás, nos corredores do Congresso Nacional, desde o carnaval, todo mundo comentava, que os integrantes da base aliada de Lula na CPMI da Tapioca seriam abastecidos com dados dos gastos de FHC e seus ministros para usá-los para pressionar os membros da oposição na referida CPMI.
No trecho acima mostrei que o dossiê foi feito no Palácio, só poderia ter sido vazado por alguém de lá e intui quem deu a ordem. Persisti no tema em artigo de 4 de abril, com o título “Dilma tem medo de apurar”, escrevendo que a ministra não tinha o menor interesse em apurar o caso.
Se estivesse interessada em apurar a responsabilidade pelo vazamento teria mandado rastrear a rede de cinco computadores da Casa Civil, pois qualquer administrador de rede de computadores tem como saber qual usuário criou, alterou, apagou ou copiou arquivos armazenados nos disco rígidos dos computadores da rede.
Como não fez isso, fica no ar a sensação que a revelação pode causar um estrago maior do que o causado até agora.
Ao escrever o trecho acima, tinha a certeza que ao revelar o vazador o imbróglio ia crescer. Por isso, no dia 7 de abril insisti no assunto em artigo intitulado “Clima tenso no Palácio do Planalto”.
A desconfiança dá o tom nos gabinetes e corredores. Uma rede de intrigas se instalou e acelera o jogo de empurra com servidores trocando acusações.
O jogo está se tornando pesado entre os servidores de carreira, os remanescentes do período de José Dirceu e o grupo levado por Dilma Rousseff para auxiliá-la na Casa Civil. Eles se atacam mutuamente e alguns prometem colocar a boca no trombone se forem transformados em bodes expiatórios.
Seguindo o rastro do dossiê, no dia 12 de abril anotei no artigo “Erenice é que toca a guerra” o seguinte:
Meu amigo é brasiliense, conhece Erenice Guerra há muito tempo e já foi destratado por ela. Ele diz que ela é ousada e que já produziu muitos dossiês para deputados do PT.
Escrevi semana passada, que o clima na Casa Civil estava tenso, mas agora as revelações de meu amigo indicam que está ficando insuportável.
Para meu amigo, Erenice é a chave que abre a porta da verdade sobre o dossiê que atormenta o Palácio do Planalto, cuja ordem para fazê-lo partiu do gabinete presidencial. Resta o mais difícil: comprovar a suposição.
Agora surgiu o vazador do dossiê. Como previsto um servidor graduado da Casa Civil: José Aparecido Nunes Pires.
Falta somente se saber quem deu a ordem para a confecção do dito dossiê que há meses consome o noticiário da imprensa.
Pelo visto pode ter sido quem disse a frase: - Se é guerra que eles querem, eles terão guerra.
Um comentário:
Dou um pirulito de cereja pra quem acertar essa! Está tão claro e evidente que foi a "cafetina de beira de estrada do interior", a mandante desse dossiê, ou melhor: banco de dados.
Este é o método dos petralhas
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