O Carlos Minc é um ambientalista do eixo Ipanema/Leblon, daqueles das mesas de botequim carioca. Que como todo carioca, conhece muito pouco o que rola pelo resto do país. Seu mundinho é a Zona Sul carioca.
Lembro que faltando poucos dias para se encerrar o ano de 1988, ele e outro ambientalista carioca, Alfredo Sirkis, realizaram uma manifestação no Rio de Janeiro intitulada de “Salve a Amazônia”, organizada pelo Partido Verde com a presença de Chico Mendes.
Desfraldaram uma grande faixa no Pão de Açúcar e marcharam pela orla carioca exibindo Chico como um troféu, aliás, um ato típico da intelectualidade carioca sempre que entra em contato com alguma figura notória de outro rincão brasileiro.
Lembro que os intelectuais cariocas fizeram o mesmo quando tiveram o primeiro contato com o poeta cearense Patativa do Assaré. Longe de querer criticar, é uma constatação da alma dessa gente da Zona Sul carioca, que fez o mesmo na década de 60, quando teve os primeiros contatos com a escola de samba Portela, que, de forma inédita e pioneira, deslocou seus ensaios para o ginásio do Botafogo, no Mourisco. Depois, outras escolas fizeram o mesmo.
Mas voltando ao Carlos Minc. Ele é o típico carioca da Zona Sul. O boa praça, o gente boa.
Carlos Minc está secretário de Meio Ambiente do governo Sérgio Cabral. Depois de um vou, não vou ser ministro, parece que aceitou ocupar a vaga deixada por Marina Silva. Pelo menos é o que informa o Palácio do Planalto.
O próprio Minc reconhece e confirma o que está escrito no primeiro parágrafo destas linhas:
- O Rio de Janeiro eu conheço muito bem, o Brasil eu conheço muito mal.
Não sei se ele conhece bem o Rio de Janeiro, se já pisou o solo de Ricardo Albuquerque ou Senador Câmara, mas com certeza, sei que ele falou a verdade no que toca ao desconhecimento da realidade ambiental do país.
Portanto, vai ter que fazer um cursinho intensivo sobre o Brasil, antes de sentar o traseiro na cadeira de ministro, apesar de já ter escolhido como adversário o governador Blairo Maggi, de quem disse:
- Você pega o governador do Mato Grosso, ele próprio o maior produtor de soja do mundo, com a polícia na mão dele. E, se deixar, ele planta soja até nos Andes. Então, não é mole.
Será que Minc vai ter isenção para enfrentar os empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – Firjan, que não são muito diferentes de Maggi, mas são parceiros de Minc.
A Firjan firmou convênio no valor de R$ 22 milhões com a secretaria em fevereiro de 2007, logo após a posse de Carlos Minc, para reformar a sede da secretaria e órgãos vinculados, realizar estudos de gestão, comprar carros e computadores e contratar 147 técnicos temporários para apoiar na emissão de licenças.
A reestruturação da secretaria deu mais agilidade liberação de licenças ambientais, principalmente às do PAC no Rio de Janeiro, o que lhe valeu rasgados elogios de Lula e muitas críticas de quem conhece os problemas ambientais da Baía da Guanabara, haja vista, que entre as licenças está o Comperj (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro), que a Petrobras planeja construir na proximidade dos manguezais de Guapimirim, única área preservada da baía de Guanabara.
De Paris, nesta quinta-feira, 15, Carlos Minc disse a CBN que não queria isso (o ministério) e que quer saber de Lula em que condições o cargo lhe será entregue. Pelo visto, o Minc, ainda, não tem certeza se quer ser ministro ou continuar secretário.
Em linhas gerais esse é o Minc, que adora os holofotes da mídia, ao contrário de Marina, mas, que se enquadra como uma luva aos anseios ambientais de Lula.
Mas voltando ao Carlos Minc. Ele é o típico carioca da Zona Sul. O boa praça, o gente boa.
Carlos Minc está secretário de Meio Ambiente do governo Sérgio Cabral. Depois de um vou, não vou ser ministro, parece que aceitou ocupar a vaga deixada por Marina Silva. Pelo menos é o que informa o Palácio do Planalto.
O próprio Minc reconhece e confirma o que está escrito no primeiro parágrafo destas linhas:
- O Rio de Janeiro eu conheço muito bem, o Brasil eu conheço muito mal.
Não sei se ele conhece bem o Rio de Janeiro, se já pisou o solo de Ricardo Albuquerque ou Senador Câmara, mas com certeza, sei que ele falou a verdade no que toca ao desconhecimento da realidade ambiental do país.
Portanto, vai ter que fazer um cursinho intensivo sobre o Brasil, antes de sentar o traseiro na cadeira de ministro, apesar de já ter escolhido como adversário o governador Blairo Maggi, de quem disse:
- Você pega o governador do Mato Grosso, ele próprio o maior produtor de soja do mundo, com a polícia na mão dele. E, se deixar, ele planta soja até nos Andes. Então, não é mole.
Será que Minc vai ter isenção para enfrentar os empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – Firjan, que não são muito diferentes de Maggi, mas são parceiros de Minc.
A Firjan firmou convênio no valor de R$ 22 milhões com a secretaria em fevereiro de 2007, logo após a posse de Carlos Minc, para reformar a sede da secretaria e órgãos vinculados, realizar estudos de gestão, comprar carros e computadores e contratar 147 técnicos temporários para apoiar na emissão de licenças.
A reestruturação da secretaria deu mais agilidade liberação de licenças ambientais, principalmente às do PAC no Rio de Janeiro, o que lhe valeu rasgados elogios de Lula e muitas críticas de quem conhece os problemas ambientais da Baía da Guanabara, haja vista, que entre as licenças está o Comperj (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro), que a Petrobras planeja construir na proximidade dos manguezais de Guapimirim, única área preservada da baía de Guanabara.
De Paris, nesta quinta-feira, 15, Carlos Minc disse a CBN que não queria isso (o ministério) e que quer saber de Lula em que condições o cargo lhe será entregue. Pelo visto, o Minc, ainda, não tem certeza se quer ser ministro ou continuar secretário.
Em linhas gerais esse é o Minc, que adora os holofotes da mídia, ao contrário de Marina, mas, que se enquadra como uma luva aos anseios ambientais de Lula.
2 comentários:
Mais um ishperto que vai beber uísque por conta do nosso imposto.
O Expert é do ramo,vai para Passárgada mexer com pau do mato.
O Milhardário Brairo com moto serra investe contra a mata, e o Minc, vai botar ordem no recinto.
Nunca antes nessepaís se derrubou pau do mato com tanta galhardia e método.
Carioca é gozador mexsmo né, lembra quando elegeram juruna,aguinaldo timoteo?é gozador mexsmo
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