Um dia depois de ter acertado sua saída do Palácio do Planalto, o secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires (foto), não havia deixado o cargo até o início da noite de ontem. Ele estaria irritado com a atitude do governo, que decidiu aprovar sua convocação pela CPI Mista dos Cartões Corporativos.
A interlocutores, Aparecido confidenciou que não aceita "cair sozinho" e que poderá envolver publicamente Erenice Guerra, seu desafeto e braço direito da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no imbróglio de montagem do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O chefe do gabinete pessoal da Presidência da República, Gilberto Carvalho, foi destacado para tentar acalmar Aparecido. Mas, até a noite, não havia conseguido chegar a um acordo com Aparecido que, àquela altura, se recusava a pedir demissão da Secretaria de Controle Interno.
A interlocutores, Aparecido confidenciou que não aceita "cair sozinho" e que poderá envolver publicamente Erenice Guerra, seu desafeto e braço direito da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no imbróglio de montagem do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O chefe do gabinete pessoal da Presidência da República, Gilberto Carvalho, foi destacado para tentar acalmar Aparecido. Mas, até a noite, não havia conseguido chegar a um acordo com Aparecido que, àquela altura, se recusava a pedir demissão da Secretaria de Controle Interno.
3 comentários:
Se esta bomba explodir(coisa que duvido), haverá chuva de excremento até no Japão!
Calma, calma, gente! Faz parte da negocição gastar um pouco de tempo. Mas garanto que chegam num acordo antes da apresentação aos membros da CPI. Os nobres deputados e senadores presentes ficarão sabendo que o Corinthians ganhou do São Caetano e se classificou para a semi-final, que o Jânio renunciou, que a camada de ozônio está diminuindo e o buraco aumentando, que o preço do barril de petróleo está em aclive, que... menos o que interessa saber.
É fantástico como os próprios deputados e senadores conseguiram detonar, desmoralizar, esvaziar, implodir, apequenar, um recurso parlamentar chamado Comissão Parlamentar de Inquérito.
Ao ouvir falar em CPI até o mais otimista dos patriotas entra ou em choro ou num riso incontrolável.
É a geração de políticos mais tosca de que temos notícias nesse imenso Brasil varonil.
Alô, Giulio.
Estou com o Ronaldo. Também duvido que não se chegue a bom termo, sem denúncias.
E se não chegar, sempre há o recurso habitual, de riscar o nome do rol dos vivos. Já temos tantos exemplos...
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