14 de mai. de 2008

Será que o castigo chegou para o ladrão?

Por Giulio Sanmartini

O deputado Jader Barbalho, em 2001 foi obrigado a renunciar ao mandato de senador por causa de uma maçaroca de denúncias de corrupção. No ano seguinte, Jader chegou a ser preso e algemado (foto) por fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Solto, foi eleito deputado em 2002, o mais votado do Pará, façanha que repetiu em 2006.
Por causa das denúncias, Jader responde hoje a cinco processos no Supremo Tribunal Federal. Neles, é acusado de doze crimes, como corrupção, estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A mais recente ação contra ele começou a correr no Supremo há apenas duas semanas. Nesta, é acusado de pagar indenizações superfaturadas em 1987, período em que foi ministro da Reforma Agrária.
Tornou-se forte aliado de Lula quando o assessor palaciano Waldomiro Diniz foi flagrado pedindo propina a bicheiros. Jader trabalhou para evitar a criação de uma CPI sobre o assunto. Repetiu o procedimento na crise do mensalão. No início de 2006, tornou-se o interlocutor preferencial de Lula. A consagração junto ao Planalto ocorreu na última eleição: Jader idealizou a estratégia que elegeu Ana Júlia Carepa, do PT, e mandou para o sacrifício seu primo, José Priante, que concorreu apenas para evitar que o PSDB ganhasse no primeiro turno.
A desembargadora federal Selene Alves de Almeida, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), determinou hoje, por liminar, o bloqueio de bens de 11 pessoas, entre elas o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), acusadas de desvio de recursos públicos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Agora é ver para crer.

4 comentários:

Anônimo disse...

Diante da perspectiva de uma ação judicial o notável político deve ter atualmente em seu nome como patrimônio pessoal, duas cuecas, um desodorante e dois santinhos de frei Damião. Ah! Quase ia me esquecendo, um par havaianas em bom estado.

léo

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Vamos ser um pouco mais crentes. Bloqueio de bens já é um bom começo...

Anônimo disse...

Magu e Leo:
Não nos esqueçamos de que a nossa Justiça, além de cega, é surda, muda e manca da perna esquerda.
Antevendo, até já sei a pena do Jader: adido cultural num país europeu, recebendo em euros, cagando e andando, e ainda dando risada da nossa cara!

Anônimo disse...

CENAS QUE GOSTARÍAMOS DE VER

O CASTIGO DE JÁDER

Jáder Barbalho morreu e foi para o inferno. Lá chegando, foi recebido por Satanás em pessoa.

-Doutor Jáder Barbalho! – falou o Capeta - Que prazer em recebê-lo no meu reino! O senhor foi em vida um sujeito safado, diabólico, ladrão, patife, traidor, corrupto, enfim, um ser detestável. Merece estar aqui; é um dos nossos. Seja bem-vindo, entre, entre...

-Obrigado...- balbuciou o ex-governador.

-Bem, Jáder, estou orgulhoso em hospedá-lo, mas saiba que está aqui para ser castigado, afinal de contas isto aqui é o Inferno, e eu tenho um nome a zelar. Mas, como você é uma pessoa especial, tão ilustre, e que tanto honrou a classe dos demônios, vou conceder-lhe um privilégio: terá o direito de escolher seu castigo. Me acompanhe...

Belzebu levou Jáder a um corredor com várias portas e falou:

-Jáder, atrás de cada uma destas portas há um tipo de castigo. Vou deixá-lo à vontade para escolher o seu, aquele que você achar que vai sofrer menos. Feita a escolha, me chame, e mandarei aplicá-lo em você. Fique à vontade...

Satã se retirou, e Jáder começou a abrir as portas. Na primeira, vários diabinhos cozinhavam um pecador num caldeirão de água fervente. O infeliz berrava feito um louco. Na segunda, um diabo gigantesco espancava com um chicote um sujeito amarrado a um poste; na terceira, um demônio horrendo imobilizava um infeliz, enquanto um outro chutava-lhe os testículos; em outra, um pobre coitado estava sendo assado no espeto, e assim por diante.

-Estou perdido, pensou o ex-senador. –Só castigos tenebrosos! E agora?

Já conformado, Jáder abre a última porta, e tem uma surpresa: Dá de cara com Adolf Hitler enrabando a famosa atriz Marilyn Monroe. A belíssima loura rebolava e gemia, enquanto Hitler, babando de prazer, atolava em seu traseiro um cacete grosso e avantajado.

-Não é possível, pensou Jáder. Esse cara foi o maior criminoso que a humanidade já conheceu, e é este o castigo que ele recebe? Comer uma mulher maravilhosa dessas? Ah, é esse o castigo que eu quero...

-Satanás, vem cá ! – gritou Jáder.

- Pois não, Barbalho! Já escolheu?

-Sim, já escolhi. É aquele da última porta!

-Muito bem – falou o Demônio – assim será feito.

Satanás, então, chamou dois diabinhos e ordenou:

-Para este senhor aqui, o mesmo castigo da Marilyn Monroe !