Amadorismo
O chanceler Celso Amorim carimbou como "amadorismo" a insistência do presidente boliviano Evo Morales na negociação do preço do gás durante sua visita ao Brasil, na semana passada.
Evo veio, viu e venceu. Voltou com um aumento que, pelas suas contas, vai a US$ 100 milhões anuais. A descortesia de Amorim foi um surto de onipotência.
Amadorismo seria alguém se meter nos assuntos internos da Bolívia dizendo o seguinte:
"Imagine o que significa se o Evo Morales ganhar as eleições da Bolívia. São mudanças tão extraordinárias que nem mesmo os nossos melhores cientistas políticos poderiam escrever".
Quem disse isso foi Lula, em setembro do ano passado. Lula é o cidadão que Amorim, com seu profissionalismo, chamou de "Nosso Guia".
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