21 de fev. de 2007

O DIABO DE VERMELHO

Por Ralph J. Hofmann

I went down into the desert
To meet my God.
By him be comforted.
I went down into the desert
To meet my God.
And I met the devil in red.

Vachel Lindsay – I Went down into the desert)
Convenciona-se apresentar o Diabo de vermelho, com cauda pontuda e chifres, como no poema acima em que a autora foi ao deserto encontrar Deus e encontrou o Diabo de vermelho.
O assunto parece fascinar Hugo Chavez. Sem sentir grande admiração pelo Presidente Bush, acho que hoje a figura do Caudilho Chavez vestido de vermelho, acenando com um pote de enxofre que enviaria a Bush via Lula inspira uma pergunta: Todo de vermelho. A sua facilidade em achar enxofre deve estar ligada à sua familiaridade com o “Tinhoso”. O enxofre cujo cheiro sentiu na ONU devia ser seu próprio cc (cheiro de corpo). Podemos criticar todas as malandragens do Sr. Bush nestes anos. Podemos até achar que o sujeito pensa com partes do corpo que estão muito distantes da cabeça, mas não é diabólico no sentido de que preside um país com Senado e Câmara funcionais. Mas também poderíamos dizer que seu predecessor Bill Clinton era diabolicamente hábil em negociar politicamente.
Mas nenhum desses dois reina imperialmente vestido de vermelho.
A pergunta que não quer calar: Onde Hugo Chavez esconde sua cauda e seus chifres?

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