Em seu lacrimosos discurso no Senado Fernando Collor de Melo teve o desplante de dizer: “Confrangido algumas vezes, contrafeito outras, mas calado sempre, assisti, ouvi, suportei acusações e incriminações dos que, movidos pelo rancor, aceitaram o poder que lhes foi destinado, na grande farsa que lhes coube protagonizar”.
Se existiu um farsante na história do Brasil esse recebeu na pia batismal o nome de Fernando Affonso Collor de Mello. Farsante como caçador de marajás, farsante como presidente cheio de vigor e eficiência e farsante como senador que pede reparos por uma injustiça que não lhe foi feita.
Seu governo foi uma catástrofe, assumiu a presidência num período de recessão. O Produto Interno Bruto – PIB caíra 4,3% em 1990, subiu 1% no ano seguinte, mas caiu 0,5% em 1992. O desemprego atingia 15% da população economicamente ativa em São Paulo. A inflação que ele numa bravata, prometeu derrubar com somente um tiro, estava em 20% mensais fazia 18 meses. O confisco das contas correntes e das cadernetas de poupança tumultuara a vida do país e fora inútil. Quando foi liberada a última parcela do dinheiro confiscado este havia perdido em 30% para a inflação. A corrupção que ele prometeu que acabaria, em 30 meses de seu governo registrou 290 casos. E pior que tudo, o Brasil continuava atolado no subdesenvolvimento.
O discurso de Collor insultou a inteligência e a memória de quem sofreu com seu governo. Não houve injustiça alguma contra ele. O motorista Eriberto França em depoimento declarou que as contas de cidadão Collor eram pagas por dinheiro depositado por Paulo César Farias em uma conta fantasma, que era movimentada pela secretária do presidente e ainda um Fiat Elba em seu nome fora pago com um cheque de Paulo César Farias. Nada mais a fazer, o presidente Fernando Affonso Collor de Mello era comprovadamente corrupto, o que o obrigou à renuncia
Se Collor nesse seu primeiro discurso como dissesse: “Porra, eu fui obrigado a renunciar e os que estão aí agora por que não tem o mesmo tratamento?”, todo mundo entenderia. Todavia ele tem uma doença incurável: Não existe um médico que possa curar a estupidez.
(texto de apoio: Conti, Mario Sergio – Notícias do Planalto)
Clicando em Texto completo, poderá ser lida uma gravação transcrita de uma conversa por telefone entre Leda Collor com Ana Luiza, respectivamente mãe e irmã de Fernando Collor. (Coração de mãe não se engana!)
Se existiu um farsante na história do Brasil esse recebeu na pia batismal o nome de Fernando Affonso Collor de Mello. Farsante como caçador de marajás, farsante como presidente cheio de vigor e eficiência e farsante como senador que pede reparos por uma injustiça que não lhe foi feita.
Seu governo foi uma catástrofe, assumiu a presidência num período de recessão. O Produto Interno Bruto – PIB caíra 4,3% em 1990, subiu 1% no ano seguinte, mas caiu 0,5% em 1992. O desemprego atingia 15% da população economicamente ativa em São Paulo. A inflação que ele numa bravata, prometeu derrubar com somente um tiro, estava em 20% mensais fazia 18 meses. O confisco das contas correntes e das cadernetas de poupança tumultuara a vida do país e fora inútil. Quando foi liberada a última parcela do dinheiro confiscado este havia perdido em 30% para a inflação. A corrupção que ele prometeu que acabaria, em 30 meses de seu governo registrou 290 casos. E pior que tudo, o Brasil continuava atolado no subdesenvolvimento.
O discurso de Collor insultou a inteligência e a memória de quem sofreu com seu governo. Não houve injustiça alguma contra ele. O motorista Eriberto França em depoimento declarou que as contas de cidadão Collor eram pagas por dinheiro depositado por Paulo César Farias em uma conta fantasma, que era movimentada pela secretária do presidente e ainda um Fiat Elba em seu nome fora pago com um cheque de Paulo César Farias. Nada mais a fazer, o presidente Fernando Affonso Collor de Mello era comprovadamente corrupto, o que o obrigou à renuncia
Se Collor nesse seu primeiro discurso como dissesse: “Porra, eu fui obrigado a renunciar e os que estão aí agora por que não tem o mesmo tratamento?”, todo mundo entenderia. Todavia ele tem uma doença incurável: Não existe um médico que possa curar a estupidez.
(texto de apoio: Conti, Mario Sergio – Notícias do Planalto)
Clicando em Texto completo, poderá ser lida uma gravação transcrita de uma conversa por telefone entre Leda Collor com Ana Luiza, respectivamente mãe e irmã de Fernando Collor. (Coração de mãe não se engana!)
LEDA COLLOR – O Pedro (Pedro Collor que denunciou o irmão) precisava de falar naquelas coisas de cocaína, tudo aquilo...
ANA LUIZA - ...mas nós sabemos que é verdade.
LC – Mas não se pode dizer! É uma sujeira muito grande para se dizer sobre um presidente da República, o que é isso?
AL – Concordo, mas, como ele avisou, tudo poderia ter sido evitado.
LC – Só que ele falava tão indignado, tão aborrecido, tão furioso que não havia quem conseguisse argumentar.
AL – Ele estava indignado com o roubo.
LC – É, pois é, mas não se pode ficar tão indignado assim e não medir as conseqüências de sua indignação. Será que ele não percebeu que ia nos levar para o descalabro total, que ia me deixar na pior situação como mãe? O que eu pude falar com o Fernando eu falei, mandei duas cartas a ele.
AL – Dizendo o que?
LC – em linhas gerais, tudo que o Pedro me dizia, que o PC fazia negócios com o Fernando, que estava dinheiro para dar ao Fernando, pedindo comissões em toda a parte para depois dividir o dinheiro com o Fernando, tudo isso.
AL – E o Fernando respondeu?
LC – Respondeu muito secamente, com evasivas, mas não demonstrou que estivesse com raiva. Eu fiz a minha parte. Agora, se ele não deu ouvidos, vou fazer o que?
No final do diálogo Leda Collor voltou aoa assunto.
LC – Não quero defender PC nem Fernando, mas qualquer pessoa do mundo poderia denunciar os dois, menos o Pedro. Já no fim da vida não poderia me acontecer nada pior, um filho ladrão e outro delator!
AL – O que é melhor, um ladrão ou um delator?
LC – Não sei, acho tudo péssimo...Tenho um filho presidente da República que é ladrão, um que resolveu tirar uma casquinhas também, e tenho outro que é um ótimo empresário, mas resolveu tornar-se um delator.
ANA LUIZA - ...mas nós sabemos que é verdade.
LC – Mas não se pode dizer! É uma sujeira muito grande para se dizer sobre um presidente da República, o que é isso?
AL – Concordo, mas, como ele avisou, tudo poderia ter sido evitado.
LC – Só que ele falava tão indignado, tão aborrecido, tão furioso que não havia quem conseguisse argumentar.
AL – Ele estava indignado com o roubo.
LC – É, pois é, mas não se pode ficar tão indignado assim e não medir as conseqüências de sua indignação. Será que ele não percebeu que ia nos levar para o descalabro total, que ia me deixar na pior situação como mãe? O que eu pude falar com o Fernando eu falei, mandei duas cartas a ele.
AL – Dizendo o que?
LC – em linhas gerais, tudo que o Pedro me dizia, que o PC fazia negócios com o Fernando, que estava dinheiro para dar ao Fernando, pedindo comissões em toda a parte para depois dividir o dinheiro com o Fernando, tudo isso.
AL – E o Fernando respondeu?
LC – Respondeu muito secamente, com evasivas, mas não demonstrou que estivesse com raiva. Eu fiz a minha parte. Agora, se ele não deu ouvidos, vou fazer o que?
No final do diálogo Leda Collor voltou aoa assunto.
LC – Não quero defender PC nem Fernando, mas qualquer pessoa do mundo poderia denunciar os dois, menos o Pedro. Já no fim da vida não poderia me acontecer nada pior, um filho ladrão e outro delator!
AL – O que é melhor, um ladrão ou um delator?
LC – Não sei, acho tudo péssimo...Tenho um filho presidente da República que é ladrão, um que resolveu tirar uma casquinhas também, e tenho outro que é um ótimo empresário, mas resolveu tornar-se um delator.
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