Por Ralph J. Hofmann
Em 1959 alguns dos melhores atores de comédia ingleses, inclusive Terry-Thomas e Peter Sellers, atuaram num filme chamado “I’m all right Jack”. O filme que se passava no ambiente industrial da época ataca mordazmente todos os envolvidos, sindicatos, industrias, operários, contrabandistas de armas...
A expressão, originalmente “fuck off, I’m all right Jack” com este filme passou de um grito de frustração dos retornados da Guerra que não encontravam empregos decentes, com este filme veio a significar. “o que me importam os outros, eu estou na minha e me dando bem”.
Essa na verdade foi a atitude da sociedade altamente controlada pelo sindicalismo inglês, do fim dos anos quarenta ao fim dos anos setenta que fez estagnar a Inglaterra. O estado pagava tudo, os sindicatos paravam de minerar carvão, fonte de aquecimento, em pleno inverno, noutro dia uma questão de jurisdição fazia um sindicato, digamos dos carregadores de ferramenta entrar em greve porque um mecânico fora buscar uma chave inglesa sem chamar um membro do sindicato. As firmas perdiam rios de dinheiro, mas os sindicatos arrancavam aumentos em um clima de produtividade cadente.
Em 1959 alguns dos melhores atores de comédia ingleses, inclusive Terry-Thomas e Peter Sellers, atuaram num filme chamado “I’m all right Jack”. O filme que se passava no ambiente industrial da época ataca mordazmente todos os envolvidos, sindicatos, industrias, operários, contrabandistas de armas...
A expressão, originalmente “fuck off, I’m all right Jack” com este filme passou de um grito de frustração dos retornados da Guerra que não encontravam empregos decentes, com este filme veio a significar. “o que me importam os outros, eu estou na minha e me dando bem”.
Essa na verdade foi a atitude da sociedade altamente controlada pelo sindicalismo inglês, do fim dos anos quarenta ao fim dos anos setenta que fez estagnar a Inglaterra. O estado pagava tudo, os sindicatos paravam de minerar carvão, fonte de aquecimento, em pleno inverno, noutro dia uma questão de jurisdição fazia um sindicato, digamos dos carregadores de ferramenta entrar em greve porque um mecânico fora buscar uma chave inglesa sem chamar um membro do sindicato. As firmas perdiam rios de dinheiro, mas os sindicatos arrancavam aumentos em um clima de produtividade cadente.
Os governos eram reféns dos seus predecessores. Ou seja, uma vez no poder não se atreviam a reverter situações graves, antieconômicas de seus antecessores devido ao capital político que perderiam. E os custos de operar na Inglaterra eram tão altos que os ingleses não podiam consumir as benesses que já eram normais para os países da Europa Ocidental.
Mas os sindicatos continuavam com a atitude de “I’m all right Jack” . Tinham o estado na mão, eram bem pagos por pouco trabalho.
Até que surgiu Margaret Thatcher e os enfrentou. E isto é toda uma história, que não cabe aqui.
No Brasil até que os sindicatos, no que tange assuntos de relacionamento com as empresas são de uma qualidade bastante boa.
No Brasil quem está dizendo “I’m all right Jack” são justamente aqueles que deveriam estar zelando pelo bom senso. Executivo, legislativo, judiciário. Eles estão bem Jack. Talvez precisem que baixe um pouco o preço da água Perrier e do Romanée Conti, mas não se pode ter tudo.
Eles estão bem Jack, não se preocupe com eles.
Mas os sindicatos continuavam com a atitude de “I’m all right Jack” . Tinham o estado na mão, eram bem pagos por pouco trabalho.
Até que surgiu Margaret Thatcher e os enfrentou. E isto é toda uma história, que não cabe aqui.
No Brasil até que os sindicatos, no que tange assuntos de relacionamento com as empresas são de uma qualidade bastante boa.
No Brasil quem está dizendo “I’m all right Jack” são justamente aqueles que deveriam estar zelando pelo bom senso. Executivo, legislativo, judiciário. Eles estão bem Jack. Talvez precisem que baixe um pouco o preço da água Perrier e do Romanée Conti, mas não se pode ter tudo.
Eles estão bem Jack, não se preocupe com eles.
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