No dia 27 de novembro de 1935, num ato revolucionário que ficou conhecido como Intentona (ataque imprevisto, conspiração para a revolta) Comunistas, estes tomaram o 3° Regimento de Infantaria que ficava na Praia Vermelha (Rio de Janeiro). Os revoltosos comunistas mataram 28 entre oficiais, sargentos, cabos e soldados. Não foram mortes em luta, mas execuções sumárias, onde alguns estavam até dormindo.
O fato é lembrado por memorial na Praça Tibúrcio no local onde estava o quartel (foto), onde se pode ler o nome de todos os mortos.
Alguns historiadores baseados mais em sua ideologia que na historiografia, querem negar o fato pois não interessa revelar a verdade.
Do que aconteceu nesse quartel tenho o testemunho de um oficial do exército a quem fui muito ligado e que como tenente fazia parte das forças legalistas que foram retomar o forte. Por isso pôde ouvir o testemunho dos militares que sobreviveram à intentona. Como ele não tinha necessidade de mentir, me vejo obrigado a creditar no que me disse.
Elio Gaspari escreve sobre a censura que o jornalista Boris Casoy sofreu por parte do ministro da Defesa, pois pediram-lhe para colaborar com um artigo no “Informe Defesa” e ele citou estes mortos.
O ministro Waldir Pires proibiu pessoalmente a publicação da matéria, mas depois do artigo de Elio Gaspari, emitiu uma nota oficial tentando explicar o inexplicável: “Não sabia, nem meu gabinete igualmente, do convite ao jornalista Boris Casoy, para sua contribuição (...). Divergi desde sempre de suas convicções (...) mas a página que escreveu esta desenganadamente inadequada, ao conteúdo de um informe oficial.”
Portanto, o que se pode entender é que o ministro do “apagão aéreo”, nada sabia sobre um assunto que está dando essa polêmica, depois deixa entender que o artigo foi considerado inadequado pois ele Waldir Pires, diverge das convicções do jornalista.
Isso chama-se patrulhamento ideológico, a vilania pusilânime de censurar.
Waldir Pires que sempre jactou-se de ser um liberal e de ter luta contra o regime militar, mostra que a censura só é ruim se aplicada contra ele.
Este homem, ao que tudo indica continuará no ministério depois do festival de incompetência que apresentou em suas funções e que agora mostra ser desprovido de qualquer caráter.
Por esse motivo e outros que estão acontecendo no dia a dia, mais se reforça a certeza que ética, honestidade, lisura e sinceridade não tem espaço no governo Lula. (G.S.)
Leia a matéria em O Povo
O fato é lembrado por memorial na Praça Tibúrcio no local onde estava o quartel (foto), onde se pode ler o nome de todos os mortos.
Alguns historiadores baseados mais em sua ideologia que na historiografia, querem negar o fato pois não interessa revelar a verdade.
Do que aconteceu nesse quartel tenho o testemunho de um oficial do exército a quem fui muito ligado e que como tenente fazia parte das forças legalistas que foram retomar o forte. Por isso pôde ouvir o testemunho dos militares que sobreviveram à intentona. Como ele não tinha necessidade de mentir, me vejo obrigado a creditar no que me disse.
Elio Gaspari escreve sobre a censura que o jornalista Boris Casoy sofreu por parte do ministro da Defesa, pois pediram-lhe para colaborar com um artigo no “Informe Defesa” e ele citou estes mortos.
O ministro Waldir Pires proibiu pessoalmente a publicação da matéria, mas depois do artigo de Elio Gaspari, emitiu uma nota oficial tentando explicar o inexplicável: “Não sabia, nem meu gabinete igualmente, do convite ao jornalista Boris Casoy, para sua contribuição (...). Divergi desde sempre de suas convicções (...) mas a página que escreveu esta desenganadamente inadequada, ao conteúdo de um informe oficial.”
Portanto, o que se pode entender é que o ministro do “apagão aéreo”, nada sabia sobre um assunto que está dando essa polêmica, depois deixa entender que o artigo foi considerado inadequado pois ele Waldir Pires, diverge das convicções do jornalista.
Isso chama-se patrulhamento ideológico, a vilania pusilânime de censurar.
Waldir Pires que sempre jactou-se de ser um liberal e de ter luta contra o regime militar, mostra que a censura só é ruim se aplicada contra ele.
Este homem, ao que tudo indica continuará no ministério depois do festival de incompetência que apresentou em suas funções e que agora mostra ser desprovido de qualquer caráter.
Por esse motivo e outros que estão acontecendo no dia a dia, mais se reforça a certeza que ética, honestidade, lisura e sinceridade não tem espaço no governo Lula. (G.S.)
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Um comentário:
Cada vez mais atual:
"Nada mais conservador do que um liberal no poder".
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