A cigarra e a formiga, não é uma fábula de Esopo (século VI a.C.), dele é “A formiga e o escaravelho”, que inspirou o francês Jean de La Fontain (1621/95) a escrever a primeira citada.
O dramaturgo Brasileiro Guilherme Figueiredo (1915/97), me parece que misturou as duas e em sua peça “A Raposa e as uvas”, que conta a vida de Esopo e a fábula passou a ser “O escaravelho e a cigarra”.
A história conta que o escaravelho passou a ano inteiro juntando esterco para levar ao seu ninho, e a cigarra olhava o trabalho do outro e ficava cantando, com a chegada do inverno quando ela foi procurar abrigo com o escaravelho, teve a porta batida na cara.
Portanto o título do livro de Palocci, deveria ser Sobre escaravelhos e cigarras, pois ele passou seu período no ministério juntando bosta entre as festas dos lobistas e a quebra de sigilo bancário. (G.S.)
Dora Kramer, escreve a nota abaixo sobre o livro de Palocci.
DE FATO E FICÇÃO
"O deputado e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci tem todo o direito de dar à sua história a versão que bem quiser. Só não pode exigir que seus leitores aceitem pacificamente a distorção da História. Em seu livro Sobre formigas e cigarras, Palocci atribui sua queda em março de 2006 à sondagem feita oito meses antes pelo secretário particular da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para que fosse o candidato a presidente no lugar de Lula.
Na interpretação dele, a partir daí a oposição não sossegou enquanto não o derrubou. Palocci briga com vários fatos, sendo o mais eloqüente deles que não caiu porque o caseiro Francenildo denunciou que mentiu para o Congresso ao negar ter freqüentado a casa de lobby do Lago Sul. Caiu porque mandou quebrar o sigilo bancário do cidadão.
Esqueceu-se também de citar que no período referido falou duas vezes no Congresso e, nas duas, foi protegido pela oposição."
O dramaturgo Brasileiro Guilherme Figueiredo (1915/97), me parece que misturou as duas e em sua peça “A Raposa e as uvas”, que conta a vida de Esopo e a fábula passou a ser “O escaravelho e a cigarra”.
A história conta que o escaravelho passou a ano inteiro juntando esterco para levar ao seu ninho, e a cigarra olhava o trabalho do outro e ficava cantando, com a chegada do inverno quando ela foi procurar abrigo com o escaravelho, teve a porta batida na cara.
Portanto o título do livro de Palocci, deveria ser Sobre escaravelhos e cigarras, pois ele passou seu período no ministério juntando bosta entre as festas dos lobistas e a quebra de sigilo bancário. (G.S.)
Dora Kramer, escreve a nota abaixo sobre o livro de Palocci.
DE FATO E FICÇÃO
"O deputado e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci tem todo o direito de dar à sua história a versão que bem quiser. Só não pode exigir que seus leitores aceitem pacificamente a distorção da História. Em seu livro Sobre formigas e cigarras, Palocci atribui sua queda em março de 2006 à sondagem feita oito meses antes pelo secretário particular da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para que fosse o candidato a presidente no lugar de Lula.
Na interpretação dele, a partir daí a oposição não sossegou enquanto não o derrubou. Palocci briga com vários fatos, sendo o mais eloqüente deles que não caiu porque o caseiro Francenildo denunciou que mentiu para o Congresso ao negar ter freqüentado a casa de lobby do Lago Sul. Caiu porque mandou quebrar o sigilo bancário do cidadão.
Esqueceu-se também de citar que no período referido falou duas vezes no Congresso e, nas duas, foi protegido pela oposição."
Um comentário:
Alô, Giulio
Aqui chamado de besouro, o inseto também recebe o nome de rola-bosta...
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