Uma das mais graves denúncias ou informações que eu ouvi recentemente foi a feita aqui em Natal pelo agropecuarista José Bezerra Junior, ao dizer em um programa de rádio local, “Questão política” da rádio Tropical, que dos aposentados do serviço público nesse país, 37% são de pessoas que entraram com pedido alegando invalidez. E ele indagava corretamente: quer dizer que “serviço público” é tão doloroso assim? E dava outra informação, que no setor privado esses números caem para 3%. Durma-se. Mas como sempre esse tipo de informação cairá no vazio. Claro, vivemos num mundo oco. Mas a coisa é gravíssima, se bem, repito, que entre nós como sempre uma informação como essa vira mais notícia para comédia pastelão. Esse é o nosso humanismo. Esse é o nosso humanismo esquerdismo.
Uma outra informação grave seguida de um questionamento foi o comentário do jornalista também aqui em Natal, Woden Madruga semana passada citando um jornalista paulista, salvo engano, onde o mesmo falava de dois momentos envolvendo autoridades do setor judiciário desse país, onde no primeiro a Presidente do Supremo Federal, Ellen Gracie que fora assaltada na Via Amarela do RJ comentava tranquilamente depois sobre a questão da violência e conseqüentemente da redução da maioridade recomendando que não podia ser tratada sob forte emoção. O outro caso, também citado pelo jornalista na mesma nota, foi a de uma esposa de uma autoridade também do setor judiciário, que sendo seqüestrados, quando ouvida pela imprensa disse: fomos gentilmente tratados pelos seqüestradores. E Woden, acho que citando, ainda perguntava: que país é este?
Mas que país é este? Essa é a pergunta fatal. Esse tipo de tratamento esconde o quê? Medo, culpa, desconhecimento do que seja civilização, ou seria humanismo? Quando ouço alguém dizer que o caso da redução da maioridade penal envolve outras questões como as do social, econômica, ou de educação, a sensação que eu tenho é que é melhor cair fora disso aqui. Não há civilização entre nós. Então se a questão é social, vamos abrir de vez todos os presídios e soltar todos os bandidos, porque a questão também é social, econômica e educacional. Mas que país é este? Que país é este? Mas uma dessas nossas autoridades disse outro dia aqui em Natal, na televisão, que a pena de 3 anos, para um adolescente que assassina barbaramente uma pessoa, é de bom tamanho. Que país é este? Mas o que se esconde por trás disso?
E mais: as pessoas que são ouvidas pela nossa imprensa para falar dessa situação, são sempre as mesmas, aqueles que já conhecemos os pontos de vistas, alegando sempre as “questões sociais, educacionais”, etc. Você não escuta uma pessoa com pensamento contrário, com argumentos contrários. Mas que país é este? Essa exclusão seria o quê? Por que apenas um lado?
A violência sempre houve em todos os tempos. Os povos antigos eram extremamente bárbaros. Os Assírios então. Mas não só eles. Para não falar no que as mulheres sofreram e sofrem. Porque será que esses mesmos que defendem o “adolescente” cruel, não defendem os “maridos cruéis”? Taí uma boa questão. Mas a lei foi criada para impedir esse tipo de atitude, para servir a sociedade, que é quem paga todas as autoridades em última análise. E se não for, então para que a lei? Para que o presídio?
Mas essa mentalidade que louva o adolescente e o defende (ainda que esse “adolescente” trucide alguém e pior vote nas autoridades, que talvez por isso os defenda) é a mesma que associa o indígena, imortalizado pela literatura romântica produzida no século XIX, como nos livros de José de Alencar, apresentados como belos e ingênuos (imagine!), ou apenas valentes guerreiros, o “bom selvagem e herói”, cultuado por gente como Rousseau e cia, e não como canibais violentíssimos. Mas que país é este? Deve ser o mesmo que diz que empresário entre nós, só pensa em dinheiro. Eita exclusão. Mas posso assegurar que nesse meu tempo de vida, foram raros os “humanistas” e esquerdistas que eram realmente cultos e lidos. Por outro lado, conheci e conheço diversos empresários que sabem mais por leitura do que esses esquerdistas de quem estou falando. Sem falar que os empresários escutam e querem aprender, já os outros... Resta a questão: que país é este? Que país é este?
E mais: as pessoas que são ouvidas pela nossa imprensa para falar dessa situação, são sempre as mesmas, aqueles que já conhecemos os pontos de vistas, alegando sempre as “questões sociais, educacionais”, etc. Você não escuta uma pessoa com pensamento contrário, com argumentos contrários. Mas que país é este? Essa exclusão seria o quê? Por que apenas um lado?
A violência sempre houve em todos os tempos. Os povos antigos eram extremamente bárbaros. Os Assírios então. Mas não só eles. Para não falar no que as mulheres sofreram e sofrem. Porque será que esses mesmos que defendem o “adolescente” cruel, não defendem os “maridos cruéis”? Taí uma boa questão. Mas a lei foi criada para impedir esse tipo de atitude, para servir a sociedade, que é quem paga todas as autoridades em última análise. E se não for, então para que a lei? Para que o presídio?
Mas essa mentalidade que louva o adolescente e o defende (ainda que esse “adolescente” trucide alguém e pior vote nas autoridades, que talvez por isso os defenda) é a mesma que associa o indígena, imortalizado pela literatura romântica produzida no século XIX, como nos livros de José de Alencar, apresentados como belos e ingênuos (imagine!), ou apenas valentes guerreiros, o “bom selvagem e herói”, cultuado por gente como Rousseau e cia, e não como canibais violentíssimos. Mas que país é este? Deve ser o mesmo que diz que empresário entre nós, só pensa em dinheiro. Eita exclusão. Mas posso assegurar que nesse meu tempo de vida, foram raros os “humanistas” e esquerdistas que eram realmente cultos e lidos. Por outro lado, conheci e conheço diversos empresários que sabem mais por leitura do que esses esquerdistas de quem estou falando. Sem falar que os empresários escutam e querem aprender, já os outros... Resta a questão: que país é este? Que país é este?
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