1 de abr. de 2007

Alemanha ameaça projeto brasileiro

O cientista Winfried Dockner, da Universidade de Hohenhein, da Alemanha, anunciou aquilo que pode significar uma tremenda ameaça ao projeto brasileiro de desenvolvimento de energia alternativa. Desde janeiro de 2006 está em estudo a implantação de gasodutos naturais para aproveitamento e engarrafamento do peido e arroto das vacas. Já em fase final, o projeto, chamado de PEIDOMAT, que aguardava apenas a autorização da Associação Brasileira de Proteção dos Direitos "Gasais" das Vacas para sua definitiva implantação, agora sofre a ameaça do cientista alemão que quer vender para o mundo sua invenção: pílula antiarroto para vacas, batizada de Bolus. (para ler mais clique aqui)
A PEIDOMAT foi desenvolvida por uma equipe "top" do estado de AMato Grosso (quaisquer semelhanças com o grupo Amaggi é mera coincidência) e pensada para receber incentivos através de programas como o PROPEIDO, inclusive servindo de modelo para que o governo federal crie a PEIDOBRAS.







POTENCIAL BRASILEIRO:
O Brasil tem um rebanho de mais de 200 milhões de cabeças, cada vaca produz através do arroto 500 litros de gás ao dia e através do peido mais 500 litros ao dia. Ou seja, cada vaca produz 1.000 litros de gás por dia.
Traduzindo: a cada dia o gado brasileiro libera algo em torno de 200 bilhões de litros de metano na atmosfera.
O projeto é mais econômica e ambientalmente sustentável que o etanol ou os acordos feitos para pegar o gás do índio do vizinho.

Vamos dizer NÃO à vaca despeidada e desarrotada!


Projeto Brasileiro de Energia Alternativa – Fase II
O Brasil também produz milhões de toneladas de carne de frango e de porcos ao ano. Isso em ambientes fechados, de cerca de cem por vinte e cinco metros.
Nada mais fácil do que coletar esses flatos (nome técnico para peido e arroto) por sucção e comprimi-los para geração de energia e, no inverno, calefação nas propriedades rurais. Possivelmente até substituindo o diesel nos motores da propriedade.
O dejeto fecal (termo técnico para coco) também poderia, antes de ser usado para fins de fertilizante, render o gás que ainda o impregna para as mesmas finalidades. Excedentes, que estivesse além das necessidades das propriedades, seriam coletados por caminhões especiais (O Expresso Dulcolax) e comporiam a matriz energética renovável do país.
Numa etapa posterior todos os banheiros e latrinas do país seriam integrados a uma RNE - Rede Nacional de Energia, aumentando ainda mais o uso de energia alternativa.
Estaríamos de volta ao fim do século 19 quando os dejetos das cidades supriam gasômetros onde o gás era coletado sob cúpulas e depois encanados como gás de iluminação.
Sábias lições do passado.

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