Um colunista da Folha de São Paulo, comentando a grave crise do poder executivo com a Aeronáutica , escreveu que entre os muitos erros cometidos por Lula, aqui acertou em quebrar a hierarquia militar, pois este era um tabu que vinha desde abril de 1964. Acusou os militares de sistematicamente boicotarem os ministros da Defesa. Prefiro pensar que faltem ao jornalista informações, a pensar que ele esteja agindo de má fé.
Ele não conseguiu entender que Lula é o comandante-em-chefe das Forças Armadas e esqueceu que a quebra da hierarquia leva à desnaturação do sistema. Num futuro os comandados podem achar que não devem mais respeito ao presidente.
Quanto ao boicote dos ministros, fato é que o ministério da Defesa, não tem estrutura alguma, e está sendo usado como “boquinha” para os companheiros desempregados. O vice-presidente José Alencar, não precisava dessa sinecura, mas também não tinha a mínima competência para o cargo.
Fernando Canziam faz uma análise muito bem colocado sobre essa crise que vem se arrastando há 185 dias, que fez 155 mortos (aos 154 do acidente com Boeing da Gol, ele soma o passageiro que morreu de enfarte num interminável atraso). Vai além quando ao contrario do primeiro escreve: “Lula atropelou o comando da Aeronáutica e, bem ao estilo sindicalismo de porta de fábrica, fechou um acordo em cima dos joelhos com os controladores. Sem a anuência dos oficiais. Desautorizada e humilhada, a cúpula da FAB lavou as mãos. Abandonou o comando dos Cindactas aos próprios controladores e caiu fora.”
É uma falta de discernimento o presidente exigir, ao voltar de uma de suas viagens, que o problema seja resolvido em três dias. Todos sabem que isso é impossível, pior ainda, caso haja outro acidente ele será o único responsável. (G.S.)
Leia a matéria na Folha de São Paulo online
Ele não conseguiu entender que Lula é o comandante-em-chefe das Forças Armadas e esqueceu que a quebra da hierarquia leva à desnaturação do sistema. Num futuro os comandados podem achar que não devem mais respeito ao presidente.
Quanto ao boicote dos ministros, fato é que o ministério da Defesa, não tem estrutura alguma, e está sendo usado como “boquinha” para os companheiros desempregados. O vice-presidente José Alencar, não precisava dessa sinecura, mas também não tinha a mínima competência para o cargo.
Fernando Canziam faz uma análise muito bem colocado sobre essa crise que vem se arrastando há 185 dias, que fez 155 mortos (aos 154 do acidente com Boeing da Gol, ele soma o passageiro que morreu de enfarte num interminável atraso). Vai além quando ao contrario do primeiro escreve: “Lula atropelou o comando da Aeronáutica e, bem ao estilo sindicalismo de porta de fábrica, fechou um acordo em cima dos joelhos com os controladores. Sem a anuência dos oficiais. Desautorizada e humilhada, a cúpula da FAB lavou as mãos. Abandonou o comando dos Cindactas aos próprios controladores e caiu fora.”
É uma falta de discernimento o presidente exigir, ao voltar de uma de suas viagens, que o problema seja resolvido em três dias. Todos sabem que isso é impossível, pior ainda, caso haja outro acidente ele será o único responsável. (G.S.)
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