5 de abr. de 2007

Crise Aérea I

Por Giulio Sanmartini

Desde o primeiro “Apagão” em outubro de 2006, nada foi feitos pelas autoridades a começar pelo presidente da República e do ministro da Defesa, Waldir Pires, ambos esperavam que tudo se resolvesse sozinho. Sabiam na ocasião que o equipamento falhará, desde o queda do Boeing (29/9).
A crise começou de fato de 27 de outro 2006, quando operadores do Cindacta-1 iniciaram uma operação-padrão para chamar atenção para suas condições de trabalho, e passaram a aplicar com exatidão regras internacionais de espaçamento entre pousos e decolagens. A medida gerou problemas em diversos aeroportos. Só em São Paulo, pelo menos 32 vôos atrasam.
No dia 5 de dezembro o presidente decidiu que seriam instaladas novas centrais de controle em São Paulo e no Rio de Janeiro. Mandou comprar 4 equipamentos (US$ 2,5milhões cada), o ministro do Planejamento Paulo Bernardo, não que tinha problemas – “Tudo que precisar será liberado”
Nada foi comprado e a crise acalmou-se sozinha, Waldir Pires ficou na sua e o presidente fingiu que nada acontecera.
Na primeira crise do apagão aéreo, Lula pegou seu avião e foi passear de sunga na Bahia.
Neste segundo surto, Lula pegou seu avião e foi de camisa vermelha fazer campanha eleitoral na Venezuela, para o “compañero” Hugo Chávez

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