Ninguém mais falava no assunto, mas no último dia 15 de março Miriam Leitão publicou em sua blog, algo que ouvira do jornalista Kiko Brito
"Como ultimamente só vinha ouvindo falar do caos nos aeroportos brasileiros em situações chamadas de exceção - como as tempestades sobre São Paulo -, ontem me dirigi com alguma tranqüilidade até Congonhas para pegar a ponte aérea de 22h da Gol. Cheguei uma hora antes da hora do vôo mas acabei embarcando somente 3 horas e 48 minutos depois. Finalmente no avião, o comandante nos informava, pelo alto-falante, que, se os passageiros que chegavam a bordo não se acomodassem logo, não conseguiríamos decolar antes de uma da manhã, a pista seria fechada e o avião não poderia partir. Naquele instante, eu e os demais passageiros tivemos certeza de que, se não chegássemos ao Rio, a culpa seria nossa.
Nas quase cinco horas que passei em Congonhas, tempo suficiente para chegar de carro ao Rio, não vi nenhum vôo decolar no horário marcado. Todos saíram com atrasos de, pelo menos, 3 horas. Durante todo esse tempo, a única explicação que ouvíamos era que os atrasos se deviam ao intenso tráfego aéreo em Congonhas. Em outras palavras, se não houvesse tantos de nós querendo utilizar aviões como transporte, toda aquela confusão simplesmente não estaria acontecendo. O curioso era que, segundo as informações nos balcões das companhias e nos painéis do saguão, nada de anormal estava acontecendo. Em tese, todos os vôos estavam confirmados para sair à hora marcada. Mais curioso ainda foi quando desligaram os painéis com informações sobre as partidas de vôos na sala de embarque. Para completar, por volta de meia-noite, o ar condicionado do aeroporto foi gentilmente desligado.
Como acontece muito nestes momentos, nada de encontrar os funcionários das companhias aéreas; a não ser em raras aparições logo seguidas de sumiço. O tráfego aéreo, claro, era a explicação dada para todos os problemas. No fim, cheguei mesmo a conclusão de que os culpados somos nós, por insistir nesta idéia de usar o avião como meio de transporte num país continental como o Brasil."
(G.S.)
"Como ultimamente só vinha ouvindo falar do caos nos aeroportos brasileiros em situações chamadas de exceção - como as tempestades sobre São Paulo -, ontem me dirigi com alguma tranqüilidade até Congonhas para pegar a ponte aérea de 22h da Gol. Cheguei uma hora antes da hora do vôo mas acabei embarcando somente 3 horas e 48 minutos depois. Finalmente no avião, o comandante nos informava, pelo alto-falante, que, se os passageiros que chegavam a bordo não se acomodassem logo, não conseguiríamos decolar antes de uma da manhã, a pista seria fechada e o avião não poderia partir. Naquele instante, eu e os demais passageiros tivemos certeza de que, se não chegássemos ao Rio, a culpa seria nossa.
Nas quase cinco horas que passei em Congonhas, tempo suficiente para chegar de carro ao Rio, não vi nenhum vôo decolar no horário marcado. Todos saíram com atrasos de, pelo menos, 3 horas. Durante todo esse tempo, a única explicação que ouvíamos era que os atrasos se deviam ao intenso tráfego aéreo em Congonhas. Em outras palavras, se não houvesse tantos de nós querendo utilizar aviões como transporte, toda aquela confusão simplesmente não estaria acontecendo. O curioso era que, segundo as informações nos balcões das companhias e nos painéis do saguão, nada de anormal estava acontecendo. Em tese, todos os vôos estavam confirmados para sair à hora marcada. Mais curioso ainda foi quando desligaram os painéis com informações sobre as partidas de vôos na sala de embarque. Para completar, por volta de meia-noite, o ar condicionado do aeroporto foi gentilmente desligado.
Como acontece muito nestes momentos, nada de encontrar os funcionários das companhias aéreas; a não ser em raras aparições logo seguidas de sumiço. O tráfego aéreo, claro, era a explicação dada para todos os problemas. No fim, cheguei mesmo a conclusão de que os culpados somos nós, por insistir nesta idéia de usar o avião como meio de transporte num país continental como o Brasil."
(G.S.)
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