21 de abr. de 2007

Inaugurar, Prometer e Mentir

Por Giulio Sanmartini

A primeira promessa mirabolante de Luiz Inácio Lula da Silva, foi antes da posse do seu primeiro mandato quando se propôs a criar 10 milhões de empregos, que ficaram esquecidos; depois veio o espetáculo do crescimento, que ninguém viu; o cortar na própria carne, só se foi a de fazer churrasco com os “aloprados”; o crescimento do Produto Interno Bruto Pib, com índice superior a 4%, que o IBGE está inventando; o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, que acelerou para trás. Ontem dando continuidade seu enfadonho e ridículo “nunca antes se viu algo assim na história desse país”, como não poderia deixar de ser, durante uma inauguração de utilidade duvidosa (Centro de Recondicionamento de Computadores), prometeu para a próxima semana uma programa de educação “revolucionário”, sem explicar nem qual, nem como. Mas, em sua campanha eterna, soltou sua fala primária, elementar, como se o Brasil inteiro fosse habitado por broncos como ele: "e para que a mãe pobre possa acreditar que o filho dela poderá ser doutor, engenheiro, de forma que daqui a 20 anos vamos ter um geração de brasileiros mais bem informados saindo da periferia" - e continuou - "É mais barato construir salas de aula do que cela de cadeia. É muito mais barato a gente facilitar transporte escolar para levar criança para a escola do que ficar transportando Fernandinho Beira-Mar de cadeia em cadeia, neste país. Não conheço nenhum castigo que recuperou alguém. Um animal preso numa jaula, que fique manso. Ao contrário, ele fica mais bravo, mais raivoso".
Nada de novo, mais uma inauguração, mais um discurso, mais uma promessa, mais uma mentira.

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