5 de abr. de 2007

Louco no Sentido Clínico

Por Giulio Sanmartini

No dia 30 de Janeiro de 1933, Adolf Hitler ascendeu ao poder, não como um ditador, mas seguindo um percurso, dentro da forma constitucional, perfeitamente democrático.
Ele não foi eleito por uma turba de famintos e semi analfabetos, a Alemanha já era um país culto, tinha entre seus cimélios algo como 40 Prêmios Nobel, em todas as modalidades da física à paz, passando pelo química, literatura e medicina.
Ficou no poder 12 anos, foi um dos mais sanguinários ditadores da história contemporânea. Era na verdadeira acepção da palavra, um louco, isto é, a pessoa cujo comportamento e raciocínio denotam alterações patológicas das faculdades mentais.
Por que estou contando isso? Não se discute que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi democraticamente eleito duas vezes, mas ultimamente, vem me preocupando muito, comporta-se como o faz um louco no sentido clínico da palavra, ele não vê a realidade, vive no mundo dele. está completamente alienado, fala por falar sem saber o que diz.
Citando algumas dos últimos destampatórios, classificou os ministros e os usineiros de cana, como heróis. Agora falando da manutenção do ministro Waldir Pires, sem entrar no mérito do fato declarou: "Não tem troca de ministro. A reforma ministerial acabou". Mas como tinha acabado de almoçar com o presidente do Equador Rafael Correa, não perdeu a oportunidade de fazer uma gaitace dos pobres de espírito, para mostrar ao convidado que não era um simples e bronco monoglota, metendo o fecho em espanhol: “se queden tranqüilos”.
Esqueceu que podia imitar seu mais novo amigo, Fernando Collor de Mello, que também é louco e lascar um “duela a quien duela".
Isso num momento que seu governo vive a maior crise.

Um comentário:

Anônimo disse...

Discordo de que só ultimamente o Presidente vem se comportando de forma incoviniente. Ele sempre falou usando jargões, repetindo o óbvio como se verdades novas fossem, entremeando piadinhas descabidas. Sua grande virtude é falar sem acrscentar coisa alguma. Fala por falar. Reparem que cada vez que ele aparece dando entrevista, alguma besteira sai.