Carlos Chagas, sobre o problema envolvendo o poder executivo e a Força Aérea, escreve que agora surge um terceiro elemento: o povo que desponta com a força incontrolável de sua indignação. Esse terceiro elemento é expresso pelos milhares de passageiros há meses abandonados nos aeroportos, passam as mais infames humilhações..
Chagas, lembra ainda de um fato (que P&P publicou no dia 31/3 – Brincando com Fogo) acontecido no dia 26 de março de 1964, quando os marinheiros e cabos amotinados no Sindicato dos Metalúrgicos receberam anistia do presidente João Goulart, fato que poucos dias depois, o fez perder o cargo.
Fecha com uma pergunta e uma meia resposta: “Por que se conta essa história? O leitor tire suas conclusões...
(na foto os marinheiros e cabos comemorando a anistia em 1964). (G.S.)
Leia a matéria na Tribuna da Imprensa online
Chagas, lembra ainda de um fato (que P&P publicou no dia 31/3 – Brincando com Fogo) acontecido no dia 26 de março de 1964, quando os marinheiros e cabos amotinados no Sindicato dos Metalúrgicos receberam anistia do presidente João Goulart, fato que poucos dias depois, o fez perder o cargo.
Fecha com uma pergunta e uma meia resposta: “Por que se conta essa história? O leitor tire suas conclusões...
(na foto os marinheiros e cabos comemorando a anistia em 1964). (G.S.)
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Um comentário:
Revolta dos Marinheiros em 1964
Em 25/03/1964, um grupo de marinheiros e fuzileiros navais (liderados pelo cabo José Anselmo dos Santos), contrariando a proibição do ministro da Marinha (almirante-de-esquadra Sylvio Motta), compareceu a uma reunião no Sindicato dos Metalúrgicos, no Rio, comemorativa da Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais, entidade criada para reivindicar e defender os direitos da categoria e considerada ilegal. O ministro da Marinha considerou o ato como uma quebra da hierarquia militar e expediu ordem de prisão contra os principais organizadores do evento. Com o apoio de seu comandante (contra-almirante Cândido Aragão), os fuzileiros navais, que deveriam prender os revoltosos, aderiram ao levante. No dia seguinte, o ministro do Trabalho (Amauri Silva), representando o presidente da Republica (João Goulart), conseguiu um acordo com os revoltosos, que foram presos e soltos em seguida, por ordem do chefe da Casa Militar da Presidência (general-de-brigada Assis Brasil). Horas depois, os revoltosos foram anistiados pelo presidente da República, que usurpando atribuição do Congresso Nacional, oficializou a quebra de hierarquia militar. Aí, todos sabemos no que deu.
Revolta dos Controladores de Vôo em 2007
Começou e não se sabe como vai acabar.
“Aqueles que não lembram o passado estão condenados a repetí-lo.”
George Santayana, “A Vida da Razão”, 1905, Volume I, Capítulo XII
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