Por Laurence Bittencourt Leite
No Brasil não se discute proposições, e sim, se o candidato “x” tem mais voto que o candidato “y”, que é o caminho aberto, declarado, para o populismo e a demagogia. Quando o debate fica no nível de quem tem mais votos, apenas, ou de discussões desse tipo, o eleitor é o único a perder (embora não saiba), e quem mais mente, promete mais, faz o perfil de “bonzinho” e tem um bom marketing por trás, inevitavelmente está fadado a ser eleito. Essa tem sido a nossa história, sina e a ladainha ao longo de séculos (quando houve eleições, claro). Quem diz a verdade, ou tenta dizer, é alijado do processo, quando na verdade seria o único (o único) que estaria tocando na ferida dessa chaga secular, que é o populismo e a miséria e suas causas. Dizer a verdade dói e incomoda. Mas o único (o único, mesmo) critério de ética é falar a verdade. Dizer a verdade. Nenhum outro mais.
A demagogia (como o de prometer milhões de empregos) pode ser o caminho mais fácil, mas o futuro será sempre palmilhado de incertezas, atrasos, frustrações e não avanço. Basta olhar para o nosso país e ver que os Estados, todos (absolutamente todos), estão falidos. E se não estão, então por que o pires na mão? Por que os prefeitos não param de dizer e os governadores? Mas não. O argumento é que é para ter mais e poder fazer mais. Jesus! Eles não percebem a contradição? O que já se jogou de dinheiro fora (a dinheirama, quando não roubado ou desviado, ou tirado do contribuinte, o que é a mesma coisa) nesse país é incalculável. Mas sempre teremos a oportunidade de termos “o homem certo no lugar certo”. Até lá, vamos andando na incerteza e no limbo.
No Brasil não se discute proposições, e sim, se o candidato “x” tem mais voto que o candidato “y”, que é o caminho aberto, declarado, para o populismo e a demagogia. Quando o debate fica no nível de quem tem mais votos, apenas, ou de discussões desse tipo, o eleitor é o único a perder (embora não saiba), e quem mais mente, promete mais, faz o perfil de “bonzinho” e tem um bom marketing por trás, inevitavelmente está fadado a ser eleito. Essa tem sido a nossa história, sina e a ladainha ao longo de séculos (quando houve eleições, claro). Quem diz a verdade, ou tenta dizer, é alijado do processo, quando na verdade seria o único (o único) que estaria tocando na ferida dessa chaga secular, que é o populismo e a miséria e suas causas. Dizer a verdade dói e incomoda. Mas o único (o único, mesmo) critério de ética é falar a verdade. Dizer a verdade. Nenhum outro mais.
A demagogia (como o de prometer milhões de empregos) pode ser o caminho mais fácil, mas o futuro será sempre palmilhado de incertezas, atrasos, frustrações e não avanço. Basta olhar para o nosso país e ver que os Estados, todos (absolutamente todos), estão falidos. E se não estão, então por que o pires na mão? Por que os prefeitos não param de dizer e os governadores? Mas não. O argumento é que é para ter mais e poder fazer mais. Jesus! Eles não percebem a contradição? O que já se jogou de dinheiro fora (a dinheirama, quando não roubado ou desviado, ou tirado do contribuinte, o que é a mesma coisa) nesse país é incalculável. Mas sempre teremos a oportunidade de termos “o homem certo no lugar certo”. Até lá, vamos andando na incerteza e no limbo.
A promessa do Estado gerador de emprego, supridor dos desvalidos, é incansável, eterno, aliado os populismos e demagogias baratas da vida cotidiana nacional. O de sempre.
A privatização, obrigaria, no mínimo, as prefeituras terem que pagar suas contas (como qualquer cidadão) em dia, e não ficar desviando dinheiro ou recursos do contribuinte.
Mas não há essa mentalidade nem ela prospera. E tome propaganda governamentais dizendo depois que faltam recursos. Mas claro, tudo isso seria um sonho e uma quimera, impedido, talvez, pelas “pressões” políticas. Jesus! O povo que é bom, esse pode esperar (ou se alimentar) de discursos. Um bom alimento.
Preferimos (por não saber) apontar as misérias, dizendo que a culpa é dos outros, e não, apontar de fato qual o caminho da riqueza. Ficamos, apenas, no debate demagógico, improdutivo, para o chamado povo, que termina embarcando na canoa (nas canoas) da demagogia e enrolação. Massa de manobra. E essa massa de miseráveis que não tem acesso ao poder, continua onde sempre esteve. Certo, há a questão da educação por trás. Mas de que estamos falando, por certo? Nem mesmo os ensinamentos bíblicos (já que temos tanto orgulho em sermos religiosos) fazem sentido, que diz, “ganharás o pão com o suor do teu rosto”, ou que “o caminho mais difícil é o único verdadeiro e que leva a salvação”. Preferimos o mais fácil. A demagogia, a enganação, a enrolação, para ficarmos na dependência da política. É por isso que falam tanto do Nordeste. Quem falta tem toda razão.
laurencebleite@zipmail.com.br
A privatização, obrigaria, no mínimo, as prefeituras terem que pagar suas contas (como qualquer cidadão) em dia, e não ficar desviando dinheiro ou recursos do contribuinte.
Mas não há essa mentalidade nem ela prospera. E tome propaganda governamentais dizendo depois que faltam recursos. Mas claro, tudo isso seria um sonho e uma quimera, impedido, talvez, pelas “pressões” políticas. Jesus! O povo que é bom, esse pode esperar (ou se alimentar) de discursos. Um bom alimento.
Preferimos (por não saber) apontar as misérias, dizendo que a culpa é dos outros, e não, apontar de fato qual o caminho da riqueza. Ficamos, apenas, no debate demagógico, improdutivo, para o chamado povo, que termina embarcando na canoa (nas canoas) da demagogia e enrolação. Massa de manobra. E essa massa de miseráveis que não tem acesso ao poder, continua onde sempre esteve. Certo, há a questão da educação por trás. Mas de que estamos falando, por certo? Nem mesmo os ensinamentos bíblicos (já que temos tanto orgulho em sermos religiosos) fazem sentido, que diz, “ganharás o pão com o suor do teu rosto”, ou que “o caminho mais difícil é o único verdadeiro e que leva a salvação”. Preferimos o mais fácil. A demagogia, a enganação, a enrolação, para ficarmos na dependência da política. É por isso que falam tanto do Nordeste. Quem falta tem toda razão.
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