
No dia 14 de abril, o Brasil acordou com uma nova esperança, a Polícia Federal, numa operação, a que se pode perdoar o ridículo nome “Hurricane” (furacão, em inglês), prendeu 25 malfeitores, a surpresa do fato é que não se tratavam de simples bandidos, mas de magistrados, promotores, delegados de polícia, advogados e contraventores (banqueiros do jogo do bicho). Uma beleza, os poderosos começavam a ser punidos, estava-se cumprindo a lei, como o estabelecido pelo principal legado da Revolução Francesa: Perante a Lei São Todos Iguais.
Montes de provas: escutas telefônicas, toneladas de documentos, carros importados, armas ilegais, vultosas somas de dinheiro escondidas em casa, jóias etc... Os presos recusaram a prestar depoimento , usando o direito de falar em juízo. Esta é uma prerrogativa que pode ser entendida quando usada pelos humildes, que tem medo de represálias, mas quando usadas pelos poderosos, representa uma confissão de culpa..
Tudo seguia bem, mas aí surgiu não se sabe de onde o ministro Cezar Peluso do Supremo Tribunal Federal (STF), que agindo mais como chicaneiro que como magistrado, valendo-se de argumentos legais, mas totalmente imorais, concedeu neste sábado, habeas corpus a os juízes e ao procurador presos em Brasília. O fato tem tudo de uma atitude de corporativismo nocivo. Pois só beneficiou os de sua classe.
Ora, se o ministro quisesse soltar alguém, que soltasse os bicheiros, pois estes estão cumprindo o seu “trabalho de bandidos”. Todavia a prisão dos juizes e desembargadores deveria ser agravada, já quesão regiamente pagos para combater o crime, portanto são duplamente culpados.
Vale lembrar ao ministro, um aforismo do frasista Publio Siro, que viveu no primeiro século antes da Era Cristã: Judex damnatur quum nocens absolvitur (É condenado o juiz quando o criminoso é absolvido)
Ao que tudo indica Cezar Peluso acendeu o forno da pizza
Sobre a Operação “Hurracane” antes do habeas corpus relatado acima
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
Ao que tudo indica Cezar Peluso acendeu o forno da pizza
Sobre a Operação “Hurracane” antes do habeas corpus relatado acima
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
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