O ministro do Planejamento Paulo Bernardo, teve que aceitar a batata quente que lhe caiu no colo jogada pelo presidente Lula, já que o ministro da Defesa não tem competência para resolver o problema do controladores de vôo e está no cargo por culpa exclusiva de Lula.
Tudo bem, Bernardo partiu com sua mensagem a Garcia sem tugir nem mugir, sob orientação presidencial fez acordo com os amotinados e terminou com a greve, aliás, proibida por lei.
Mas aí Lula se tocou que havia mexido num vespeiro. Há milênios, em qualquer país do mundo, ninguém quebra impunemente a hierarquia militar, e Lula o fez!
Quando viu que não tinha cacife para enfrentar os comandantes das forças armadas, deu meia volta e enquadrou-se, mandando o ministro do Planejamento desdizer-se, quando declarou que não haverá anistia para o profissionais que realizaram greve na última sexta-feira. "Não falamos nada de anistia nem hoje e nem na sexta-feira. Ninguém mencionou esta palavra. Só vejo isso nos jornais". É mentira do ministro, pois a anistia é o primeiro item da minuta assinada por Bernardo e pela secretária-executiva da Casa Civil, Eunice Guerra, vejamos: "O Governo Federal fará a revisão dos atos disciplinares militares, tais como transferências, afastamentos e outros, envolvendo representantes de associações de controladores de tráfego aéreo, ocorridos nos últimos seis meses, assim como assegura que não serão praticadas punições em decorrência da manifestação ocorrida no dia 30.03.2007."
O presidente se serviu pusilanimemente do ministro para resolver algo que era de sua competência. Mas agora, além de maldade é uma indignidade servir-se de um ministro como um relés “moleque de recados”
Tenha vergonha presidente! (G.S.)
Leia a matéria na Veja online
Tudo bem, Bernardo partiu com sua mensagem a Garcia sem tugir nem mugir, sob orientação presidencial fez acordo com os amotinados e terminou com a greve, aliás, proibida por lei.
Mas aí Lula se tocou que havia mexido num vespeiro. Há milênios, em qualquer país do mundo, ninguém quebra impunemente a hierarquia militar, e Lula o fez!
Quando viu que não tinha cacife para enfrentar os comandantes das forças armadas, deu meia volta e enquadrou-se, mandando o ministro do Planejamento desdizer-se, quando declarou que não haverá anistia para o profissionais que realizaram greve na última sexta-feira. "Não falamos nada de anistia nem hoje e nem na sexta-feira. Ninguém mencionou esta palavra. Só vejo isso nos jornais". É mentira do ministro, pois a anistia é o primeiro item da minuta assinada por Bernardo e pela secretária-executiva da Casa Civil, Eunice Guerra, vejamos: "O Governo Federal fará a revisão dos atos disciplinares militares, tais como transferências, afastamentos e outros, envolvendo representantes de associações de controladores de tráfego aéreo, ocorridos nos últimos seis meses, assim como assegura que não serão praticadas punições em decorrência da manifestação ocorrida no dia 30.03.2007."
O presidente se serviu pusilanimemente do ministro para resolver algo que era de sua competência. Mas agora, além de maldade é uma indignidade servir-se de um ministro como um relés “moleque de recados”
Tenha vergonha presidente! (G.S.)
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2 comentários:
Casas de estudantes, geralmente, são chamadas de "república". As coisas são resolvidas em assembléias. Assim: todo mundo dá´palpites e o que foi combinado poucos ou ninguem cumpre. A República brasileira é mais ou menos assim também: finge-se que providencias são tomadas, mas logo caem no esquecimento, ficando tudo por isso mesmo.
Giulio, neste caso, o Paulo Bernardo se prestou ao papel de moleque de recados. É outro banana.Acredito até que eles devem ter combinado a coisa. Do tipo, "Paulo, vai lá e promete tudo pra acabar a greve e depois a gente se vira"
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