Por Giulio SanmartiniAs cartilhas do grupo primário do meu tempo, traziam também leituras onde eram contadas estórias ingênuas, singelas e também de ensinamento.
Uma destas contava a de um coxo e de um sujeito que, gratuitamente, não gostava dele, portanto todas as vezes que o via, tratava de ofendê-lo. O chamava de biltre, sacripanta, velhaco, patife e outros mimos.
O coxo fazia ouvidos de mercador, ajudado por sua bengala e claudicando seguia seu caminho.
Até que um dia, o ofensor não sabendo como irritar seu desafeto começou a chamá-lo coxo. Pra que? o coxo a bengaladas e socos começou a agredi-lo, tendo sido preso. Quando chegaram ao distrito o delgado que já conhecia a história das ofensas, perguntou?
- Não entendo, o senhor foi por anos e de coisas piores foi xingado por este outro e deixou tudo passar, hoje de repente passou a agredi-lo. Por que?
- É porque ele me chamou daquilo que realmente sou – concluiu o coxo.
Me parece que esta, além do holofotismo, tenha sida a causa do “piti” da deputada Cida Diogo, PT-RJ (foto), quando ouviu do “colega”, segundo ele, o seguinte: “Eu disse para ela: digamos que uma moça bonita se ofendesse porque ela pode se prostituir. Não é o seu caso, a senhora é uma mulher feia”.
A deputada, como, ao que parece, não tenha algo mais importante para fazer e justificar seu salário de mais R$ 100 mil, disse que vai entrar com uma representação contra seu “colega”. A briga dos dois vem de algumas semanas, mas a de ontem teve seu lado irônico. Quando a coisa explodiu, o deputado Inocêncio de Oliveira, que estava na presidência da casa, apresentava para votação uma “importantíssima” proposta sobre a criação do dia, destinado ao recém canonizado santo brasileiro: Frei Galvão.
Espero não ter que falar mais no assunto, é desagradável e está esgotado.
Uma destas contava a de um coxo e de um sujeito que, gratuitamente, não gostava dele, portanto todas as vezes que o via, tratava de ofendê-lo. O chamava de biltre, sacripanta, velhaco, patife e outros mimos.
O coxo fazia ouvidos de mercador, ajudado por sua bengala e claudicando seguia seu caminho.
Até que um dia, o ofensor não sabendo como irritar seu desafeto começou a chamá-lo coxo. Pra que? o coxo a bengaladas e socos começou a agredi-lo, tendo sido preso. Quando chegaram ao distrito o delgado que já conhecia a história das ofensas, perguntou?
- Não entendo, o senhor foi por anos e de coisas piores foi xingado por este outro e deixou tudo passar, hoje de repente passou a agredi-lo. Por que?
- É porque ele me chamou daquilo que realmente sou – concluiu o coxo.
Me parece que esta, além do holofotismo, tenha sida a causa do “piti” da deputada Cida Diogo, PT-RJ (foto), quando ouviu do “colega”, segundo ele, o seguinte: “Eu disse para ela: digamos que uma moça bonita se ofendesse porque ela pode se prostituir. Não é o seu caso, a senhora é uma mulher feia”.
A deputada, como, ao que parece, não tenha algo mais importante para fazer e justificar seu salário de mais R$ 100 mil, disse que vai entrar com uma representação contra seu “colega”. A briga dos dois vem de algumas semanas, mas a de ontem teve seu lado irônico. Quando a coisa explodiu, o deputado Inocêncio de Oliveira, que estava na presidência da casa, apresentava para votação uma “importantíssima” proposta sobre a criação do dia, destinado ao recém canonizado santo brasileiro: Frei Galvão.
Espero não ter que falar mais no assunto, é desagradável e está esgotado.
Um comentário:
Dá para criar um dia do Santo Nacional (será o titular daquele primeiro golinho de cachaça), que pode muito bem ocupar o Dia da Consciência Negra, que não faz o menor sentido.
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