Este rumoroso caso Bolívia versus Petrobrás está cheirando muito mal, as explicações não são nada convincentes. As cifras são desencontradas, as refinarias valem 200 milhões de dólares, a Petrobrás aceita 160 milhões de dólares, e o governo boliviano só quer pagar 60 milhões de verdinhas, que evidentemente não são folhas de coca.
As freqüentes excursões ao altiplano boliviano realizadas por trêfegos consultores brasileiros, nos leva a pensar que existe algo de especial no ar. Tudo indica que não são as aeronaves da American Airlines. Já deram cartão vermelho para uma usina de brasileiro, trinta e cinco mil camponeses brasileiros devem deixar a Bolívia, a nossa Chancelaria concorda, mas resolutamente pede que os mesmos sejam tratados com humanidade e respeito.
Uma vez mais nos rendemos ao poderio boliviano, que segundo as más línguas tem um PIB que representa 30% do PIB campineiro. El Supremo do Brasil alega que a briga se dá entre a Petrobrás e a Bolívia, o governo não está brigando com ninguém, mais uma vez El Supremo é coerente consigo mesmo, não quer saber de nada. Este relacionamento com os bolivianos surgiu com o Acordo de Roboré firmado por Brasil e Bolívia em 1958, governo JK, à época causou polêmica nos meios nacionalistas brasileiros, o BNDE financiaria empresas brasileiras na exploração de gás e petróleo boliviano, consideraram os nacionalistas como um atentado ao monopólio do petróleo exercido pela Petrobrás. Os militares brasileiros nunca viram com bons olhos este tratado, incluindo entre eles Ernesto Geisel.
As freqüentes excursões ao altiplano boliviano realizadas por trêfegos consultores brasileiros, nos leva a pensar que existe algo de especial no ar. Tudo indica que não são as aeronaves da American Airlines. Já deram cartão vermelho para uma usina de brasileiro, trinta e cinco mil camponeses brasileiros devem deixar a Bolívia, a nossa Chancelaria concorda, mas resolutamente pede que os mesmos sejam tratados com humanidade e respeito.
Uma vez mais nos rendemos ao poderio boliviano, que segundo as más línguas tem um PIB que representa 30% do PIB campineiro. El Supremo do Brasil alega que a briga se dá entre a Petrobrás e a Bolívia, o governo não está brigando com ninguém, mais uma vez El Supremo é coerente consigo mesmo, não quer saber de nada. Este relacionamento com os bolivianos surgiu com o Acordo de Roboré firmado por Brasil e Bolívia em 1958, governo JK, à época causou polêmica nos meios nacionalistas brasileiros, o BNDE financiaria empresas brasileiras na exploração de gás e petróleo boliviano, consideraram os nacionalistas como um atentado ao monopólio do petróleo exercido pela Petrobrás. Os militares brasileiros nunca viram com bons olhos este tratado, incluindo entre eles Ernesto Geisel.
A Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia-YPFB é uma empresa estatal, deve ter acionistas, seria bom saber se há grupos brasileiros detentores de ações e qual é a quantidade, quanta mais transparência houver melhor se tornam as condições para uma análise do assunto. “Adquirindo” as usinas da Petrobrás na bacia das almas, sem sombra de dúvida, as ações da YPFB tornar-se-ão “blue chips”. Quanto ao capital necessário à transação no mínimo a Petrobrás aceitará receber em gás boliviano, o BNDES poderá financiar os bolivianos, já possui sobejo conhecimento de privatização e poderá se tornar também um expert em estatização. Existe a possibilidade também de o Chavez Bolívar utilizar seus petrodólares para “ayudar los hermanos pobrecitos y explotados hace siglos”. Como somos um país condescendente milhares de bolivianos moram no Brasil de forma ilegal, muitos na condição de escravos, e às vezes alguma mídia muito rapidamente se preocupa com eles, paciência e narinas resistentes é o que recomendamos.
“Vísceras abertas da América Latrina”
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