(Leia em "texto completo" o perfil de cada um dos integrantes da CPI, elaborado por Ricardo Noblat)
Quem é quem na CPI do Apagão Aéreo
Abaixo o perfil dos 24 integrantes da CPI do Apagão Aéreo que começou a funcionar hoje:
Marcelo Castro (PMDB-PI) - presidente da CPI, cumpre seu terceiro mandato. Tem perfil discreto, não é de nenhum grupo do PMDB e apóia o governo desde o primeiro mandato.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - vice-presidente da CPI, era ligado a Anthony Garotinho, ex-governador do Rio, e hoje é apontado no partido como um dos principais negociadores de cargos no governo. Se obtiver do governo o que pede, será fiel na defesa do governo. Caso contrário, poderá ser um incômodo.
Marco Maia (PT-RS) - será o relator da CPI. É fiel a Lula e como o presidente, é torneiro mecânico e metalúrgico.
Carlos Zaratini (PT-SP) - deputado de primeiro mandato, afinadíssimo com José Dirceu e Ricardo Berzoini, presidente do PT. Dia desses, foi à tribuna da Câmara defender regras para que a imprensa cubra as eleições.
André Vargas (PT-PR) - deputado de primeiro mandato, está no PT desde 1990. Foi vereador em Londrina (PR) e deputado estadual até 2006.
Pepe Vargas (PT-RS) - deputado de primeiro mandato, está no partido desde a fundação do PT. Foi duas vezes prefeito de Caxias do Sul (RS).
Beto Mansur (PP-SP) - foi duas vezes prefeito de Santos, está no terceiro mandato de deputado federal e é ligado ao deputado Paulo Maluf (PP-SP).
José Carlos Araújo (PR-BA) - foi filiado ao PFL até a metade do primeiro mandato de Lula. Em 2005, deixou a oposição para apoiar o governo, filiando-se ao antigo PL, hoje PR.
Nelson Meurer (PP-PR) - deputado de quarto mandato, ele é governista e apóia o governo desde o primeiro mandato.
Paes Landim (PTB-PI) - em seu sexto mandato, Landim deixou a oposição em 2004, quando era filiado ao PFL, para se aliar ao PTB, partido de Roberto Jefferson.
Wolney Queiroz (PDT-PE) - deputado de terceiro mandato, faz parte da base do governo, mas não é ferrenho defensor de Lula.
Dr. Ubiali (PSB-SP) - deputado de primeiro mandato, Ubiali passou pelo PMDB até 2005 e voltou para o PSB. É vice-líder do bloquinho que apóia Lula, que inclui PSB, PDT, PC do B, PMN, PAN e PHS.
Osmar Júnior (PCdoB-PI) - deputado de primeiro mandato, foi duas vezes vice-governador do Piauí. Por ser o único indicado do partido para a CPI, seguirá à risca o que o partido indicar.
Fernando Gabeira (PV-RJ) - apesar de fazer parte da coalizão, Gabeira faz oposição ao governo e na CPI dos Correios foi dos mais atuantes membros.
Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) – deputado de quarto mandato, foi Secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras do governo Alckmin.
Geraldo Thadeu (PPS-MG) - deputado de segundo mandato, fez oposição ao governo principalmente na CPI dos Correios, da qual participou.
Gustavo Fruet (PSDB-PR) - foi sub-relator da CPI dos Correios e candidato da terceira via à Presidência da Câmara. É dos mais preparados deputados da oposição na CPI.
Solange Amaral (DEM-RJ) - deputada de primeiro mandato, já passou pelo PV e pelo PTB até se eleger para a Câmara.
Vanderlei Macris (PSDB-SP) - um dos autores da CPI do Apagão Aéreo, é deputado de primeiro mandato. Foi líder na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Vic Pires Franco (DEM-PA) - deputado de quarto mandato, está desde 1992, quando entrou para a política, no PFL. É jornalista.
Vitor Penido (DEM-MG) - deputado de primeiro mandato, ex-prefeito de Nova Lima (MG). É pouco afeito a temas nacionais e a disputas políticas no Congresso.
Luciana Genro (PSOL-RS) - foi expulsa do PT na mesma época em que Heloísa Helena e Babá saíram do partido. Fará oposição, muito barulho, mas pouco articulará na CPI.
Leonardo Quintão (PMDB-MG) - assim como Eduardo Cunha, era ligado a Garotinho e está junto com uma ala do partido que briga pela indicação de cargos na Petrobrás e Furnas.
Wladimir Costa (PMDB-PA) - fez oposição ao governo na CPI do Mensalão. É um franco atirador que, inclusive, já ameaçou em discurso em 2004 jogar uma pedra em Lula.
Abaixo o perfil dos 24 integrantes da CPI do Apagão Aéreo que começou a funcionar hoje:
Marcelo Castro (PMDB-PI) - presidente da CPI, cumpre seu terceiro mandato. Tem perfil discreto, não é de nenhum grupo do PMDB e apóia o governo desde o primeiro mandato.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - vice-presidente da CPI, era ligado a Anthony Garotinho, ex-governador do Rio, e hoje é apontado no partido como um dos principais negociadores de cargos no governo. Se obtiver do governo o que pede, será fiel na defesa do governo. Caso contrário, poderá ser um incômodo.
Marco Maia (PT-RS) - será o relator da CPI. É fiel a Lula e como o presidente, é torneiro mecânico e metalúrgico.
Carlos Zaratini (PT-SP) - deputado de primeiro mandato, afinadíssimo com José Dirceu e Ricardo Berzoini, presidente do PT. Dia desses, foi à tribuna da Câmara defender regras para que a imprensa cubra as eleições.
André Vargas (PT-PR) - deputado de primeiro mandato, está no PT desde 1990. Foi vereador em Londrina (PR) e deputado estadual até 2006.
Pepe Vargas (PT-RS) - deputado de primeiro mandato, está no partido desde a fundação do PT. Foi duas vezes prefeito de Caxias do Sul (RS).
Beto Mansur (PP-SP) - foi duas vezes prefeito de Santos, está no terceiro mandato de deputado federal e é ligado ao deputado Paulo Maluf (PP-SP).
José Carlos Araújo (PR-BA) - foi filiado ao PFL até a metade do primeiro mandato de Lula. Em 2005, deixou a oposição para apoiar o governo, filiando-se ao antigo PL, hoje PR.
Nelson Meurer (PP-PR) - deputado de quarto mandato, ele é governista e apóia o governo desde o primeiro mandato.
Paes Landim (PTB-PI) - em seu sexto mandato, Landim deixou a oposição em 2004, quando era filiado ao PFL, para se aliar ao PTB, partido de Roberto Jefferson.
Wolney Queiroz (PDT-PE) - deputado de terceiro mandato, faz parte da base do governo, mas não é ferrenho defensor de Lula.
Dr. Ubiali (PSB-SP) - deputado de primeiro mandato, Ubiali passou pelo PMDB até 2005 e voltou para o PSB. É vice-líder do bloquinho que apóia Lula, que inclui PSB, PDT, PC do B, PMN, PAN e PHS.
Osmar Júnior (PCdoB-PI) - deputado de primeiro mandato, foi duas vezes vice-governador do Piauí. Por ser o único indicado do partido para a CPI, seguirá à risca o que o partido indicar.
Fernando Gabeira (PV-RJ) - apesar de fazer parte da coalizão, Gabeira faz oposição ao governo e na CPI dos Correios foi dos mais atuantes membros.
Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) – deputado de quarto mandato, foi Secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras do governo Alckmin.
Geraldo Thadeu (PPS-MG) - deputado de segundo mandato, fez oposição ao governo principalmente na CPI dos Correios, da qual participou.
Gustavo Fruet (PSDB-PR) - foi sub-relator da CPI dos Correios e candidato da terceira via à Presidência da Câmara. É dos mais preparados deputados da oposição na CPI.
Solange Amaral (DEM-RJ) - deputada de primeiro mandato, já passou pelo PV e pelo PTB até se eleger para a Câmara.
Vanderlei Macris (PSDB-SP) - um dos autores da CPI do Apagão Aéreo, é deputado de primeiro mandato. Foi líder na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Vic Pires Franco (DEM-PA) - deputado de quarto mandato, está desde 1992, quando entrou para a política, no PFL. É jornalista.
Vitor Penido (DEM-MG) - deputado de primeiro mandato, ex-prefeito de Nova Lima (MG). É pouco afeito a temas nacionais e a disputas políticas no Congresso.
Luciana Genro (PSOL-RS) - foi expulsa do PT na mesma época em que Heloísa Helena e Babá saíram do partido. Fará oposição, muito barulho, mas pouco articulará na CPI.
Leonardo Quintão (PMDB-MG) - assim como Eduardo Cunha, era ligado a Garotinho e está junto com uma ala do partido que briga pela indicação de cargos na Petrobrás e Furnas.
Wladimir Costa (PMDB-PA) - fez oposição ao governo na CPI do Mensalão. É um franco atirador que, inclusive, já ameaçou em discurso em 2004 jogar uma pedra em Lula.
Um comentário:
Alô, Adriana
Como já comentei em outra inserção, esta CPI, aproveitando decisão da Justiça, servirá como cortina de fumaça, ou 'factóide', no dizer de César Maia, para ocupar a imprensa e encobrir outras besteiras que o governo faz. A composição da mesa mostra que há poucos interessados em realmente chegar a alguma conclusão.
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