Ana Claudia Maia de Souza Pinto, 37 é capitã médica do Corpo de Bombeiros, portanto da Secretaria de Segurança. Ela estava chegando com seu carro em casa num bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, quando foi assaltada, numa cadeirinha estava no banco de trás seu filho de 1 ano, mesmo sem reagir instintivamente cobriu com seu corpo o do filho, no momento que um dos assaltantes a baleou nas costas, depois fugiu com um comparsa levando-lhe o carro.O fato, lamentavelmente é uma rotina na cidade que vive um clima de guerra civil, declarou seu marido, coronel do Corpo de Bombeiros: “Não consigo entender por que atiraram se já estavam com o carro. Estava no trabalho quando soube e fiquei desesperado. Não sabia como estavam minha mulher e meu filho. Ainda não entendi como tudo aconteceu. Ela não está falando porque sente dor e estamos nos comunicando por gestos. Pelo menos, o pior já passou”, por temor não quis se identificar. Esse é o ponto perigoso da questão, quando um cidadão que pertence a uma repartição da segurança publica tem medo de identificar-se. (G.S.)
(*) foto: Quartel Central do Corpo de Bombeiros - RJ
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