O “capo” que freqüentava gabinetes e residências oficiais para arquitetar a corrupção em obras públicas
A Operação Navalha que culminou com a prisão do empresário paraibano Zuleido Soares Veras, dono da Construtora Guatama e mais 45 pessoas entre ex-governador, deputado, conselheiro do Tribunal de Contas e outras autoridades da Administração Pública, também conseguiu escancarar para a sociedade o envolvimento de destacadas personalidades da política brasileira com supostas ações de marginalidade e envolvimento em um mar de lama de corrupção com o dinheiro público.
O ator principal deste grotesco e repugnante episódio, desde os tempos em que pertencia a Construtora OAS, antes de 1995 quando fundou a Guatama, era personalidade cortejada e bajulada nos corredores atapetados da Câmara e do Senado, freqüentador dos mais luxuosos gabinetes de Brasília e mandava e desmandava nas verbas federais destinadas a obras públicas, com fraudes em licitações, corrupção em emendas parlamentares e superfaturamento de contratos para comprar ministros, deputados, senadores, governadores e outros agentes da Administração.
Não é de hoje que todos sabem e comentam essa movimentação mafiosa no seio do Congresso Nacional. Anos atrás, em plenário, o senador Antonio Carlos Magalhães fazia esta profecia se dirigindo ao seu colega Renan Calheiros: “Vossa Excelência conhece Zuleido Veras? Um dia saberá quem é este cidadão”. Renan já o conhecia desde o governo Collor e com ele tivera diversos contatos. Foi o próprio Renan que em 2005 liderou a tropa de choque que pressionou o presidente Lula a liberar 70 milhões de reais para obras em Alagoas. Quem era responsável pelas obras? A Guatama de Zuleido. O ex-secretário de Infra-estrutura Hídrica do Ministério da Integração Regional, Rosevaldo Pereira, também preso na Operação Navalha, foi indicado para o cargo por Renan Calheiros. Hoje é lobista da Guatama.
O ator principal deste grotesco e repugnante episódio, desde os tempos em que pertencia a Construtora OAS, antes de 1995 quando fundou a Guatama, era personalidade cortejada e bajulada nos corredores atapetados da Câmara e do Senado, freqüentador dos mais luxuosos gabinetes de Brasília e mandava e desmandava nas verbas federais destinadas a obras públicas, com fraudes em licitações, corrupção em emendas parlamentares e superfaturamento de contratos para comprar ministros, deputados, senadores, governadores e outros agentes da Administração.
Não é de hoje que todos sabem e comentam essa movimentação mafiosa no seio do Congresso Nacional. Anos atrás, em plenário, o senador Antonio Carlos Magalhães fazia esta profecia se dirigindo ao seu colega Renan Calheiros: “Vossa Excelência conhece Zuleido Veras? Um dia saberá quem é este cidadão”. Renan já o conhecia desde o governo Collor e com ele tivera diversos contatos. Foi o próprio Renan que em 2005 liderou a tropa de choque que pressionou o presidente Lula a liberar 70 milhões de reais para obras em Alagoas. Quem era responsável pelas obras? A Guatama de Zuleido. O ex-secretário de Infra-estrutura Hídrica do Ministério da Integração Regional, Rosevaldo Pereira, também preso na Operação Navalha, foi indicado para o cargo por Renan Calheiros. Hoje é lobista da Guatama.
A revista Veja desta semana vai além nessa relação Renan/Zuleido: “Suas ligações mais notórias são com o presidente do Senado. O empreiteiro já foi visto despachando numa sala na residência oficial do senador”. E acrescenta: “Já vi o Zuleido mais de uma vez na casa de Renan” – disse a Veja um ministro. Acuado e pressionado pela imprensa nacional o presidente do Senado tem se saído com evasivas: “Quando as denúncias se sobrepõem aos fatos é muito ruim, não serve à democracia, não serve ao estado de direito e não servem à própria investigação”. Precisa provar se tiver condições, que está fora do lamaçal, do contrário vai pagar um preço muito alto.
Os tentáculos das benesses do “chefe dos chefes” alcançaram figuras expressivas do governo e da oposição. O senador José Sarney abriu as portas para a Guatama no Maranhão, Piauí, Sergipe e Distrito Federal.
Governadores, ministros, parlamentares, secretários e assessores recebiam propinas da corrupção em dinheiro, carros e até em viagens. Zuleido sempre foi muito generoso com os seus “afilhados”. No final do ano passado emprestou sua lancha que vale quase dois milhões de dólares, com 52 pés e três suítes, para um passeio pelas águas da Baia de Todos os Santos com o governador Jaques Vagner e a “impecável” ministra Dilma Rousseff. A ministra diz que não sabia de quem era a lancha. Pegou a doença do chefe.
Parece que “as denúncias não estão se sobrepondo aos fatos”, como diz o senador Renan Calheiros. Os fatos estão sendo mostrados em gravações telefônicas feitas com autorização judicial, fotos de cenas comprometedoras e uma investigação com o mais alto grau de responsabilidade e competência pela Polícia Federal. São operações como esta que mostram o verdadeiro estado de direito e servem bastante à democracia, pois estão indo buscar e expondo à sociedade a prática nociva de políticos inescrupulosos, que pousam de honestos , quando não passam de um bando de facínoras , cujo gabinete indicado seria a cela de uma prisão. Um Brasil estarrecido vai aguardar o desfecho, mesmo sem acreditar muito no que possa acontecer.
Os tentáculos das benesses do “chefe dos chefes” alcançaram figuras expressivas do governo e da oposição. O senador José Sarney abriu as portas para a Guatama no Maranhão, Piauí, Sergipe e Distrito Federal.
Governadores, ministros, parlamentares, secretários e assessores recebiam propinas da corrupção em dinheiro, carros e até em viagens. Zuleido sempre foi muito generoso com os seus “afilhados”. No final do ano passado emprestou sua lancha que vale quase dois milhões de dólares, com 52 pés e três suítes, para um passeio pelas águas da Baia de Todos os Santos com o governador Jaques Vagner e a “impecável” ministra Dilma Rousseff. A ministra diz que não sabia de quem era a lancha. Pegou a doença do chefe.
Parece que “as denúncias não estão se sobrepondo aos fatos”, como diz o senador Renan Calheiros. Os fatos estão sendo mostrados em gravações telefônicas feitas com autorização judicial, fotos de cenas comprometedoras e uma investigação com o mais alto grau de responsabilidade e competência pela Polícia Federal. São operações como esta que mostram o verdadeiro estado de direito e servem bastante à democracia, pois estão indo buscar e expondo à sociedade a prática nociva de políticos inescrupulosos, que pousam de honestos , quando não passam de um bando de facínoras , cujo gabinete indicado seria a cela de uma prisão. Um Brasil estarrecido vai aguardar o desfecho, mesmo sem acreditar muito no que possa acontecer.
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