27 de jun. de 2007

"Cadê o Ministério do Vai Dar Merda?"


Por Giulio Sanmartini

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva é o principal responsável pelos diversos apagões aéreos que estão afligindo os usuários de aviões do país.
O presidente sabia que o setor estava em crise desde 2003 quando o ministro da Defesa, José Viegas alertou o Planalto há três anos que o sistema corria risco de colapso, caso investimentos não fossem feitos. No ano seguinte foi a Força Aérea Brasileira que alertou sobre o que estava para acontecer. Ao apresentar suas propostas orçamentárias de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) informou, por escrito, que a não-liberação integral dos recursos pedidos levaria à situação à uma crise séria. Mas as verbas foram cortadas ano a ano.
Além disso a politização em detrimento da técnica, com a nomeaçã do hoje deputado Carlos Wilson (PT-PE)da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), cuja a passagem além de uma boa dose de incompetência no que concer ao tráfego aéreo, deixou grandes dúvidas sobre a lisura nas obras executadas.
O cacktail estava pronto, mas o barman pesou na mão do amargo, aou invés de colocar duas gotas, juntou duas dose, o primeiro resultado foi trágico com o acindete do Boeng da Gol (vôo 1907) em 29/9/2005, o maior na história da viação brasileira dixando mais de uma centena e meia de mortos. Em novembro começaram os congestionamentos nos aéroportos, que receberam o nome de “Apagão” e vão seguindo até agora, sem que nada tenha sido feito para resolver o problema a não ser os blá, blá, blás do presidente da Repúblicom: os “eu mandei”, “eu exijo”, “está tudo resolvido” , sem falar com as desastradas observações da ministra do Turismo e a do ministroa da Fazenda. A a realidade não se faz enganar com conversa fiada.
O último “apagão” aéreo, que tumultuou o Brasil na semana passada e seus desdobramento, do Palácio do Planalto, Lula assiste a tudo de camarote. Primeiro, apoiou os controladores e afastou a Aeronáutica. Depois, ficou acuado pelo movimento e humilhou a Aeronáutica. Mais adiante, recuou e deu todos os poderes à Aeronáutica, até dar declarações condenando os controladores.
Agora, registrou que a Aeronáutica venceu a batalha da sexta-feira passada, viu que a reunião dos controladores de ontem tinha bom quórum e aguarda para ver quem vai ganhar a guerra. Para quê? Para apoiar o vitorioso final.
Enquanto isso ele tomou uma decisão importantíssima, que certamente resolverá tudo: marcou com o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, uma visita à pista do aeroporto de Congonhas na segunda-feira (2), antes de embarcar para Portugal. A pista principal será colocada em operação ao meio dia desta sexta, conforme estava previsto.
Para aparecer e realizar inutilidades, só está faltando o presidente passar a freqüentar festinhas infantis de batizado de bonecas.
Mesmo assim mantém sua popularidade. Vá entender!

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