Por Plínio Zabeu
Até agora muito se tem falado da “aventura” do senador com a jornalista. O adultério ficou finalmente conhecido em todo o país. O político se julgou invadido em sua “privacidade”, usou um tempo precioso que o país não poderia perder para, na posição de presidente do senado, se defender. Para quem assistiu à toda a encenação, ficou muito clara a mensagem que ele passou a seus pares: “Gente! Livrem-me logo desta, ou...”
Nas reticências é que mora o grande perigo para todos eles. Já sabemos suficientemente o que se passa nos meandros dos governos, quando às atividades de lobistas, correligionários, funcionários imorais, etc.. Sabemos quanto nos têm custado práticas como mensalão, sanguessugas, dólares em cuecas, Valérios, Delúbios, Dudas, Waldomiros e outros que compõem o grupo famoso dos “quarenta”, deixando incógnito o Ali Babá.
Pois bem. Terminada a exposição do senador, eis que todos aplaudem e formam vergonhosa fila de cumprimentos. Salientou-se o abraço do amigo Collor (experiente em matéria de acusações, tanto que chegou, por muito menos do que aconteceu nos tempos petistas, a perder o mandato), consolando-o pelo “azar” de ser descoberto.
Até agora muito se tem falado da “aventura” do senador com a jornalista. O adultério ficou finalmente conhecido em todo o país. O político se julgou invadido em sua “privacidade”, usou um tempo precioso que o país não poderia perder para, na posição de presidente do senado, se defender. Para quem assistiu à toda a encenação, ficou muito clara a mensagem que ele passou a seus pares: “Gente! Livrem-me logo desta, ou...”
Nas reticências é que mora o grande perigo para todos eles. Já sabemos suficientemente o que se passa nos meandros dos governos, quando às atividades de lobistas, correligionários, funcionários imorais, etc.. Sabemos quanto nos têm custado práticas como mensalão, sanguessugas, dólares em cuecas, Valérios, Delúbios, Dudas, Waldomiros e outros que compõem o grupo famoso dos “quarenta”, deixando incógnito o Ali Babá.
Pois bem. Terminada a exposição do senador, eis que todos aplaudem e formam vergonhosa fila de cumprimentos. Salientou-se o abraço do amigo Collor (experiente em matéria de acusações, tanto que chegou, por muito menos do que aconteceu nos tempos petistas, a perder o mandato), consolando-o pelo “azar” de ser descoberto.
Vieram então os pedidos de investigações. Ora. A começar pelo chefe da comissão de ética que antes de tomar conhecimento real de tudo o que acontecera, já se prontificou a inocentar o acusado. Como não ficava muito bem acobertar o amigo, um outro senador foi nomeado. Este então nomeou relator um tal de Cafeteira (não a que carrega café, muito mais útil) mas um que simplesmente declarou: “Pra que chamar a moça? Gostaria de estar no Maranhão comendo camarão” . Então, nós podemos perguntar: “Por quê saiu de lá?”
Sabemos que os senadores querem o quanto antes se livrarem do problema, porque simplesmente temem aquelas reticências. Não há outro motivo.
Quanto à relatada privacidade, é bom que políticos, artistas, gente que depende do público para viver não têm privacidade. Todos seus atos têm que ser conhecidos.
Difícil explicar a origem do dinheiro para a amante. Mais difícil ainda explicar por quê não utiliza o serviço bancário disponível pela internet ou caixa eletrônico, onde para tudo é fornecido recibo comprovante. Se não faz isso é porque existe sim uma falcatrua. Por quê usar um “amigo” lobista de uma grande empreiteira? Não haveria outro meio?
Realmente essa transa nos gerou um alto custo. Mas o brasileiro, com sua fraquíssima memória, logo terá se esquecido de tudo.
Mande a conta senador
pzabeu@uol.com.br
Sabemos que os senadores querem o quanto antes se livrarem do problema, porque simplesmente temem aquelas reticências. Não há outro motivo.
Quanto à relatada privacidade, é bom que políticos, artistas, gente que depende do público para viver não têm privacidade. Todos seus atos têm que ser conhecidos.
Difícil explicar a origem do dinheiro para a amante. Mais difícil ainda explicar por quê não utiliza o serviço bancário disponível pela internet ou caixa eletrônico, onde para tudo é fornecido recibo comprovante. Se não faz isso é porque existe sim uma falcatrua. Por quê usar um “amigo” lobista de uma grande empreiteira? Não haveria outro meio?
Realmente essa transa nos gerou um alto custo. Mas o brasileiro, com sua fraquíssima memória, logo terá se esquecido de tudo.
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