24 de jun. de 2007

O que era Farra, virou Bacanal

Por Giulio Sanmartini

Existem homens públicos que jamais tolerei por terem sido danosos ao país, mas as vezes acertam no que dizem, estou me referindo ao já falecido Leonel Brizola, que num momento de rara felicidade disse que Lula não fora nem um bom torneiro mecânico, referindo-se à sua mutilação. O outro é o danoso, demagogo messiânico e desonesto Athony Garotinho que acertou plenamente ao classificar o Partido dos Trabalhadores – PT, como da “boquinha”, o assunto é esse.
Desde que assumiu, o presidente Luiz Inácio da Silva criou mais 4 ministérios para abrigar os “companheiros” desempregados pelas urnas e seguindo a mesma linha, começou aumentar em progressão geométricas as sinecuras que recebem o nome de cargos de confiança. Essas “boquinhas”, chegaram agora ao impressionante número de 22.160, num caso gritante de incompetência e má fé, haja vista, que a despesa extra com os cargos de indicação política equivale à soma dos investimentos realizados, em 2006, por sete ministérios (Minas e Energia, Previdência, Trabalho, Cultura, Meio Ambiente, Combate à Fome e Agricultura).
Os cargos de confiança constituem o estrume que aduba a corrupção, esta sim em dimensões “que nunca antes se viu algo assim na história desse país”.

Mapa dos cargos.
Na Presidência da República 2.971
Nos Ministérios:
Agricultura 904, Cidades 203, Ciência e Tecnologia 902, Comunicações 273, Cultura 600, Defesa 655, Desenvolvimento Agrário 1.016, Industria e Comércio Exterior 554, Desenvolvimento Social 383, Educação 924, Esportes 203, Fazenda 2.313, Integração Nacional 634, Justiça 1.476, Meio Ambiente 947, Minas e Energia 463, Planejamento 1.793, Previdência Social 1.353, Relações Exteriores 382, Saúde 1.753, Trabalho e Emprego 505, Transportes 599 e Turismo 294.

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