23 de jun. de 2007

Uma Questão de Nome

Em 11 novembro de 1955, o ministério do Exército chamava-se da Guerra e o general ministro, ao ser demitido pelo presidente da República na tarde anterior, resolveu demitir o presidente, colocou os tanques na rua e assim foi feito. Todavia, pouco antes ele, faltando com a verdade, ele garantira ao presidente que tudo estava bem.
Logo depois em uma entrevista coletiva, ao ser questionado por um jornalista sobre o fato de ter mentido, disse que não o fizera, tivera somente uma “restrição mental”. (1)
Pois é, o batoteiro Nilson Cezar Servo, que está preso desde o dia 4 e associou-se para delinqüir com Dario Morelli e Genivaldo Inácio da Silva, o Vavá, respectivamente compadre e irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse ter emprestado a Vavá R$ 6 mil em dinheiro, contradizendo o depoimento que Genivaldo deu à Polícia Federal que disse ter pedido R$ 2 mil.
"Na verdade, ele pediu mais. Pediu de R$ 10 mil a R$ 15 mil, mas emprestei R$ 6.000", disse Servo. Segundo ele, o pedido foi feito em fevereiro de 2007. "Eu falo a verdade. Não vou dizer que Vavá está mentido. De repente ele ficou perdido."

Assim concluímos que para o general golpista mentira era “restrição mental”, para o delinqüente Servo é “ficar perdido”.
E tudo está bem, “nuca se viu algo assim...” (G.S.)
(1) O presidente era Carlos Coimbra da Luz e o ministro Henrique Duffles Teixeira Lott
(2) Fotos de cima para baixo: Servo, Morelli e Vavá.

Leia a matéria na Folha de São Paulo online

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