Carlos Chagas escreve sobre a “utilidade” da proposta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará na reunião do G8:“Lula estará hoje com os chefes de governo dos países mais ricos. Será ouvido com condescendência. O problema é que apelará para sentimentos que os países do G-8 não têm. No caso, a solidariedade. Desde o discurso contra a fome,o presidente alinha inutilmente alternativas capazes de levar os ricos a olhar para os pobres. O diabo é que nos olham como certas dondocas olham os flanelinhas atrás de esmolas. "Coitados..." - é o máximo que dizem.
A bola da vez de Lula é o etanol, ou seja, a tentativa de engajamento das nações ricas na produção de energia renovável e não poluente. Alguém acredita que a Europa abrirá mão do gás e do petróleo que recebe da Rússia? Não se duvida de que o presidente cumpre seu dever, mas sua presença no G-8 exprime mais uma tentativa fracassada. Melhor faria se seguisse, à risca, os conselhos dados a Chávez, ainda agora, em Londres: "dos negócios do Brasil, cuido eu..."
França, E.Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Itália, Canadá e Rússia
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