31 de jul. de 2007

Cacofonia de Uma Nota Só

Todos os projetos do “governo” Luiz Inácio Lula da Silva, carregam uma sina desde o nascedouro, de irem sistematicamente para o vinagre.
Desde sua promessa eleitoral da criação de 10 milhões de empregos, seguido pelo espetáculo de crescimento acrescentado de dezenas de falácias. Nesse caçuá de delírios mirabolantes, tira-se somente uma coisa que está, aos trancos e barrancos funcionando: O Fome Zero, que o grande mago de circo mambembe tirou de dentro de sua cartola, mas que foi criação do governo anterior, que ele por demagogia barata e falta de honestidade dos executores conseguiu abastardar.
Carlos Chagas mostra que é isso e só isso que o governo apresentou, R$ 80 para uma multidão de desfavorecidos, 20 milhões de brasileiros, que mensalmente pegam sua esmola para não morrerem de fome e que não procuram emprego, pis caso arrumem algum perderão esse “benefício”.
De resto, o Programa de Aceleração do Crescimento e transposição do Rio São Francisco, são infelizmente, uma piada de mau gosto. Os transportes andam pela hora da morte, com ênfase para o caos nos aeroportos e as estradas esburacadas. Os portos defasados obstruem as exportações e a queda do dólar não contribui para reduzir o preço dos produtos importados. Os juros deixaram de ser os maiores do planeta para ocupar o segundo lugar, atrás da Turquia.
Veja o texto completo clicando em “Leia Mais” (G.S.)

JÁ TEMOS UM DÓLAR
Por Carlos Chagas

BRASÍLIA - No auge do prestígio, nos tempos do humor ingênuo, Grouxo Marx iniciava seus shows com a mesma piada, que por mais sobejamente conhecida despertava monumentais gargalhadas nas platéias. Ele entrava, apresentando-se como alguém que deixara a Europa para fazer fortuna nos Estados Unidos, dizendo que desembarcara em Nova York sem um mísero dólar no bolso. Fazia suspense e, em seguida, referindo-se ao fato de estar há trinta anos entre os americanos, tirava do bolso uma moeda, mostrando-a, feliz: "Pois agora eu tenho um dólar..."
Pois é. Com todo o respeito, coisa parecida acontece com o governo Lula. Depois de quatro anos e meio no poder, o dólar da administração do PT resume-se ao Bolsa-Família. Perto de 20 milhões de brasileiros recebem R$ 80 por mês, quantia suficiente para não morrerem de fome. Estímulo, também, para não procurarem emprego, porque se trabalhassem perderiam direito ao benefício...
É claro que mil projetos cruzam a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios. Do Programa de Aceleração do Crescimento ao projeto de desvio das águas do São Francisco e, agora, da construção de mais um aeroporto em São Paulo, sobra mesmo o Bolsa-Família. O desemprego e o subemprego permanecem, apesar da vasta propaganda oficial envolvendo mais recursos do que os investimentos em saneamento básico.
Os transportes andam pela hora da morte, com ênfase para o caos nos aeroportos e as estradas esburacadas. Os portos defasados obstruem as exportações e a queda do dólar não contribui para reduzir o preço dos produtos importados. Os juros deixaram de ser os maiores do planeta para ocupar o segundo lugar, atrás da Turquia. Os bancos permanecem metendo a mão no bolso dos correntistas, a violência faz de cada cidadão um prisioneiro em sua casa e a corrupção não leva ninguém para a cadeia. Breve faltará energia, mas temos um dólar, ou melhor, temos o Bolsa-Família...

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