Coincidentemente a empresa é de propriedade do financeiro da campanha de Blairo Maggi à reeleição.
Mais coincidência ainda foi levantada pelo jornalista Marcos Antonio Moreira em sua coluna de hoje. “Quem se der ao trabalho de verificar alteração de contrato registrada na Junta Comercial de Mato Grosso vai constatar que a Lotufo Engenharia só teve seu quadro de sócios “reforçado”, depois da posse de Maggi”, foi quando entrou na sociedade o financeiro da campanha de Blairo.
O blog teve acesso à auditoria realizada pela assembléia de MT que aponta as irregularidades e de todas o que mais chamou atenção foi da obra de Reforma complementar Escola E.E. Livre Aprender - contrato foi firmado através da Carta Convite 048/2005, com prazo de 90 dias de execução, com o primeiro pagamento da primeira medição em 22/07/2005, no valor de R$ 140.852,56. Veja o parecer do auditor:
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Mais coincidência ainda foi levantada pelo jornalista Marcos Antonio Moreira em sua coluna de hoje. “Quem se der ao trabalho de verificar alteração de contrato registrada na Junta Comercial de Mato Grosso vai constatar que a Lotufo Engenharia só teve seu quadro de sócios “reforçado”, depois da posse de Maggi”, foi quando entrou na sociedade o financeiro da campanha de Blairo.
O blog teve acesso à auditoria realizada pela assembléia de MT que aponta as irregularidades e de todas o que mais chamou atenção foi da obra de Reforma complementar Escola E.E. Livre Aprender - contrato foi firmado através da Carta Convite 048/2005, com prazo de 90 dias de execução, com o primeiro pagamento da primeira medição em 22/07/2005, no valor de R$ 140.852,56. Veja o parecer do auditor:
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Considerando a área livre do terreno aproximadamente 2.806 m2, descontando calçada 109.98 m2, grama 1.252 m2, brita 6.192 m3, o que equivale a 1.238 m2, espalhado, terra vegetal 123 m3, ou seja, 2.460 m2, somando-se todas as áreas, teremos 5.039,98 m2, isto é, o dobro da área do terreno da escola.
Conforme o processo protocolo 331071/2006, essa escola foi executada em 2004 com término previsto após prorrogação, para fevereiro de 2005. Ora! Uma obra tão nova já sofrendo reforma complementar?
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Um comentário:
Secretaria Especial dos Serviços de Proxenetas.
Por Carlos Alberto Cordella
Meu confrade, Jacornélio M. Gonzaga, escritor, jornalista, sociólogo e membro da Academia Jacorneliana de Letras, me confidenciou que o Rei Ruiz Robalo l, o Beócio, insatisfeito com o andamento da política local cogita criar mais uma Secretaria Especial.
Robalo tem criado um número excessivo de Secretarias empregando compadres, comadres, que perderam seus mandatos, e companheiros sem nenhuma qualificação em administração pública, com o único objetivo de aparelharem a máquina estatal de Jacornelândia.
São tantas as Secretarias criadas, que os cidadãos de Jacornelândia nem lembram mais para que servem. Com certeza a criação de mais uma Secretaria, neste momento tão delicado que vive a política nacional, não somente seria fundamental para o ambicioso projeto do Rei Robalo, de perpetuar-se no poder, mas também para salvaguardar interesses futuros do atual governo.
Robalo pensa em criar a Secretaria Especial dos Serviços de Proxenetas. Deve haver uma disputa acirrada pela chefia da pasta, considerando o elevado número de candidatos que já executam esta atividade na Corte. Não causaria, também, nenhuma surpresa se do Palácio Real de Jacornelândia, viesse a nomeação de um empreiteiro conhecido que já atua nos bastidores políticos da capital do reino. Não faltariam as más línguas para afirmar que este contaria com o apadrinhamento e indicação do Senador Rolando Lero que ficou nacionalmente conhecido por ter se enrolado até o pescoço em maus lençóis. Rolando Lero ao ser apanhado com a boca na botija teve a ousadia de pedir desculpas aos súditos do reino armando uma tremenda maracutaia com notas fiscais frias produzindo o milagre da multiplicação dos bois no pasto.
O proxenetismo já é prática consumada entre os Senadores de Jacornelândia. A Secretaria Especial dos Serviços de Proxenetas teria como objetivo primeiro, organizar e ordenar oficialmente o agendamento de “visitadoras”. Tais atividades apesar de praticadas rotineiramente, na clandestinidade, não têm caráter oficial, constituindo-se afazeres extra-parlamentares e não indenizáveis pelos cofres reais. Evidentemente que o sigilo e a discrição devem ser fundamentais para a preservação da moral e da ética evitando-se fatos constrangedores como o ocorrido ao Senador Rolando Lero.
A Secretaria Especial dos Serviços de Proxenetas teria como incumbência intermediar os casos amorosos, extraconjugais, dos ilibados Senadores de Jacornelândia, evitando, assim, a utilização de lobistas e ação de chantagistas, prontas a aplicar o golpe da barriga. Esta Secretaria teria seus cargos de confiança distribuídos apenas entre empreiteiros e empresários que gozam de prestígio e da inteira confiança dos nobres da corte. Evidentemente que dentro da prática do toma lá dá cá e do é dando que se recebe, já consagrada nos três poderes do Reino de Jacornelândia, o Politiburo, do Partido dos Trabalhadores locais, engordaria sua debilitada receita, com a criação desses infindáveis cargos onde os ocupantes, devotos de São Proxeneta, ainda fariam o supremo ato caritativo da oferenda do dízimo. Haveria até procissão, com a participação do Rei Robalo e sua Rainha, em homenagem ao dia de São Proxeneta.
Pelo andar da carruagem Jacornelândia já estaria caminhando a passos largos para a implantação de uma Proxenetocracia. Um sistema político bem sugestivo a esta horda que se apropriou dos três poderes do Reino e neles se locupleta liberando suas tendências libidinosas e caráter desprovido de qualquer senso ético e moral.
Robalo seria uma espécie de Pantaleão Pantoja, personagem imortalizado na obra literária de Mário Vargas Llosa, Pantaleão e as Visitadoras. Pantaleão, capitão do Exército peruano recebeu de seus superiores a nobre missão de criar, discreta e sigilosamente, um Serviço de Visitadoras que acalmasse o ímpeto sexual dos soldados peruanos estabelecidos na selva Amazônica. O que deveria ser apenas uma missão discreta acaba se transformando no maior empreendimento de prostitutas do país. No desenrolar dos acontecimentos Pantaleão acaba se apaixonando por uma bela e insinuante visitadora, comprometendo sua carreira e estabilidade conjugal.
Jacornelândia vive o auge da concupiscência onde a realidade se confunde com o delírio. O grotesco e o pícaro caminham de mãos dadas. Porém, a ficção por vezes imita a vida e prega suas peças. E tudo isto, na maior felicidade que mandatos e cargos públicos podem proporcionar a seus ocupantes. A união do útil e o agradável, ao indispensável.
Num parlamento por onde já passaram figuras do gabarito de Rui Barbosa, Afonso Arinos, Joaquim Nabuco e muitos outros ilustres jacornelianos, só resta ao povo de Jacornelândia se deleitar com as atuais figuras picarescas, em sua mais espúria e ordinária composição desde que a Monarquia foi restaurada.
O Parlamento está em pânico e a turma do rabo preso próximo a alucinação. A batata do Senador Rolando Lero está assando e vai salpicar brasa em muita gente boa. Enquanto isto, o tempo passa, e o Conselho de Ética, sem nenhuma ética, protela o julgamento do Senador, um tremendo cara de pau, que continua a se declarar vítima de percalço involuntário e de uma chantagem insidiosa. A chamada teoria da conspiração da alcova. Rolando Lero ainda cantarola a marchinha carnavalesca, daqui não saio daqui ninguém me tira.
O Barão de Itararé estivesse vivo, diria ao Senador:
-“A calcinha não é a melhor coisa do mundo, mas fica bem perto”.
Esqueceu-se o Senador do velho dito popular, que “roupa suja se lava em casa”. Agora é só relaxar e gozar!
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